Ferro Rodrigues classifica de "abjecta" notícia que o envolve em pedofilia
Este "conjunto de calúnias", segundo um comunicado, tem um fim político. A posição do secretário-geral do PS foi enviada ao procurador-geral da República, Souto Moura, para ser apensa ao processo Casa Pia, no qual Ferro Rodrigues já foi ouvido como testemunha.
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Este "conjunto de calúnias", segundo um comunicado, tem um fim político. A posição do secretário-geral do PS foi enviada ao procurador-geral da República, Souto Moura, para ser apensa ao processo Casa Pia, no qual Ferro Rodrigues já foi ouvido como testemunha.
"A notícia (...) sobre um eventual meu envolvimento no processo Casa Pia - e que se sucede a um conjunto de calúnias infames que têm surgido de forma recorrente e sistemática nos meios de comunicação social com o objectivo claro de me atacar a mim e ao PS - é abjecta", declarou o líder socialista.
Segundo Ferro Rodrigues, essas notícias têm um "claro objectivo político e que assenta única e exclusivamente num acervo ignóbil de insinuações, que é totalmente desprovido de fundamento e completamente falso".
Ferro Rodrigues advertiu que esse tipo de notícias terão da sua parte "a devida resposta, quer no plano cível, quer no plano criminal".
"A ser verdade que o meu telefone continua sob escuta como levam a crer quer os sucessivos relatos na imprensa, quer a nota da PGR quarta-feira difundida - e que tais escutas se devem, eventualmente, a estas calúnias sobre mim lançadas - quero afirmar que tal facto é do domínio do absurdo e revoltante", sustentou o líder do maior partido da oposição.
Para Ferro Rodrigues está em causa "uma questão de regime e da própria arquitectura do sistema democrático".
"Nada temo e continuarei, hoje com fiz no passado, a batalhar contra quem quer que seja na defesa intransigente do bom funcionamento das instituições da democracia portuguesas", concluiu o dirigente máximo do PS.