Parlamento eslovaco ratifica adesão à UE

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Apenas dez deputados comunistas se opuseram à entrada do país na UE e um outro deputado absteve-se.

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Apenas dez deputados comunistas se opuseram à entrada do país na UE e um outro deputado absteve-se.

"O tratado de adesão da Esloáquia à UE representa um dos documentos mais importantes da história moderna do nosso país. A adesão à UE e à NATO é uma confirmação da nossa soberania e a concretização do nosso processo de emancipação", sublinhou o primeiro-ministro, Mikulas Dzurinda.

O Partido Comunista (KSS), que sempre apoiou a integração da Eslováquia na UE, recusou-se hoje a votar a decisão. "Não dissemos 'não' à UE ou à Europa. Dissemos 'não' ao tratado e às condições negociadas pelo Governo eslovaco", explicou o deputado comunista Ivan Hopta, sublinhado que o seu partido "apoia a integração na UE, mas com condições iguais para todos os membros".

Além da Eslováquia, nove outros países - Hungria, Polónia, República Checa, Estónia, Letónia, Lituânia, Eslovénia, Malta e Chipre - foram convidados a aderir à UE no dia 1 de Maio de 2004.

A população eslovaca já tinha manifestado a sua vontade em tornar-se membro da UE num referendo a 16 e 17 de Maio. Uma esmagadora maioria de 92,46 por cento dos eleitores pronunciaram-se a favor da adesão.