Durão Barroso: não sairá declaração de guerra da cimeira dos Açores

Foto
Inácio Rosa/Lusa

Numa declaração na residência oficial de S. Bento, Durão Barroso afirmou que a cimeira prevista para domingo na Base das Lajes, situada na ilha Terceira, "trata-se de um encontro da máxima importância", onde todos os esforços irão no sentido de "encontrar uma solução pacífica" para a crise iraquiana, "um problema grave".

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Numa declaração na residência oficial de S. Bento, Durão Barroso afirmou que a cimeira prevista para domingo na Base das Lajes, situada na ilha Terceira, "trata-se de um encontro da máxima importância", onde todos os esforços irão no sentido de "encontrar uma solução pacífica" para a crise iraquiana, "um problema grave".

Em causa, continuou o chefe de Governo português, está a "construção de um mundo mais seguro" e a garantia do "respeito pelos valores da liberdade e da democracia", sendo por isso necessário reforçar as "relações transatlânticas".

Durão Barroso assegura que do encontro de domingo "não resultará nenhuma declaração de guerra" ao Governo de Bagdad, mas sim "uma última tentativa diplomática" para encontrar uma solução para questão iraquiana.

O primeiro-ministro comentou ainda a escolha de Washington para a realização da cimeira, afirmando que é "com muito orgulho que Portugal" recebe o encontro, "um sinal da credibilidade do país na esfera internacional". Portugal "está a contribuir para este último esforço que é apreciado pelos três países [EUA, Inglaterra e Espanha] e pela União Europeia".

"Portugal como país europeu com laços especiais com a América do Norte entende dever empenhar-se nos esforços para garantir a segurança e a defesa dos seus cidadãos e a dos países nossos aliados", continuou.

Questionado quanto ao seu papel no encontro, Durão Barroso afirmou que "Portugal participa através do seu primeiro-ministro" e que como chefe de Governo estará presente na reunião com os seus dois homólogos britânico e espanhol, bem como com o chefe de Estado norte-americano.