Bolsa: BCP penaliza Lisboa em contraciclo com Europa (actualização)

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Invertendo a tendência positiva da abertura, a Euronext Lisboa era das poucas praças europeias a cair (PSI-20 recuava 0,18 por cento), pressionada pelas quedas de 1,6 por cento do BCP, 0,6 por cento da EDP, 0,18 por cento da Brisa e de quatro por cento da Sonae SGPS.

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Invertendo a tendência positiva da abertura, a Euronext Lisboa era das poucas praças europeias a cair (PSI-20 recuava 0,18 por cento), pressionada pelas quedas de 1,6 por cento do BCP, 0,6 por cento da EDP, 0,18 por cento da Brisa e de quatro por cento da Sonae SGPS.

O BCP e a Sonae SGPS transaccionavam em novos valores mínimos do ano, ao preço por acção de 2,46 e 0,48 euros, respectivamente.

A fragilidade do título do maior banco privado português pode estar associado à recomendação de um banco internacional, que fez uma avaliação do preço apropriado da acção do BCP e concluiu por um novo valor de 2,35 euros, contra os anteriores 4,4 euros.

No caso da Sonae SGPS pode estar em causa a redução nas vendas de algumas das empresas do grupo e a possibilidade da realização de aumentos de capital em algumas das empresas participadas.

O recuo da Brisa pode estar associado ao anúncio de ontem relativo à compra de 5,8 por cento do capital da congénere espanhola Acesa, que num primeiro momento irá obrigar a um esforço financeiro avultado de 218 milhões de euros, mas que a prazo os investidores podem sair beneficiados.

O PSI-20 não caía dos 5844 pontos porque a PT se apreciava 1,18 por cento, para um preço por acção de 5,98 euros.

Os ganhos da Vodafone Telecel, 1,13 por cento, contribuíam para aliviar as tensões no principal índice do mercado, sugerindo que o mercado poderá dar a volta e acompanhar a tendência internacional ao longo do resto do dia.

A PT e a Vodafone eram dois dos oito títulos que subiam, outros tantas acções caíam e quatro não variavam em relação ao fecho de ontem.

Na Europa, os principais mercados valorizavam-se entre os dois por cento de Londres e os três por cento de Frankfurt.

A decisão do Governo iraquiano estava a repercutir-se no preço do petróleo na bolsa de Londres, que caiu mais de um dólar, para valores de 27,7 dólares o barril de crude.