"No man's land"

Algo nesta estreia na realização de Todd Field lembra o cinema de Terrence Malick. A presença de Sissy Spacek, que esteve em "Badlands"/ "Noivos Sangrentos", o filme com que Mallick se estreou? Talvez não seja fundamentalmente por isso. Antes, pela forma como paisagem, personagens, relações se instalam subitamente num "no man's land" fantasmagórico, tão inatingível como podem ser as relações humanas. É uma América imprescrutável como aquela, rara, que ficou retida nas imagens feitas pelo realizador de "Badlands". Tem-se oposto "Vidas Privadas" a "O Quarto do Filho", de Nanni Moretti, pela diferença de tratamento de um "tema" - a morte de um filho. Em vez de saber quem ganha, repare-se naquilo que os une: o silêncio.

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Algo nesta estreia na realização de Todd Field lembra o cinema de Terrence Malick. A presença de Sissy Spacek, que esteve em "Badlands"/ "Noivos Sangrentos", o filme com que Mallick se estreou? Talvez não seja fundamentalmente por isso. Antes, pela forma como paisagem, personagens, relações se instalam subitamente num "no man's land" fantasmagórico, tão inatingível como podem ser as relações humanas. É uma América imprescrutável como aquela, rara, que ficou retida nas imagens feitas pelo realizador de "Badlands". Tem-se oposto "Vidas Privadas" a "O Quarto do Filho", de Nanni Moretti, pela diferença de tratamento de um "tema" - a morte de um filho. Em vez de saber quem ganha, repare-se naquilo que os une: o silêncio.