Kumba Ialá ameaça voltar costas a Portugal

Kumba Ialá, cujas declarações foram ontem transmitidas na Rádio Bombolom FM, deixou o aviso durante a cerimónia de apresentação de cumprimentos dos magistrados ao Chefe de Estado da Guiné-Bissau, na qual sublinhou ainda a necessidade de controlar as acções da oposição em Portugal."Há políticos que andam a ladrar em Portugal, pensando que estão nos céus, mas nós podemos agarrá-los mesmo aí e, se Portugal "mermerí" [palavra crioula que significa em português piar ou tugir], cortamos relações", sustentou Kumba Ialá.
O responsável argumentou que existem "políticos teleguiados a partir de Portugal", não avançando quaisquer nomes para exemplificar a sua posição.
Depois de na semana passada ter afirmado que "as relações entre Portugal e a Guiné-Bissau têm uma natureza de proximidade que não é possível com qualquer outro país da União Europeia", o responsável deixa agora claro que "Portugal pode ficar ciente que nunca mais um português voltará a mandar num guineense".

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Kumba Ialá, cujas declarações foram ontem transmitidas na Rádio Bombolom FM, deixou o aviso durante a cerimónia de apresentação de cumprimentos dos magistrados ao Chefe de Estado da Guiné-Bissau, na qual sublinhou ainda a necessidade de controlar as acções da oposição em Portugal."Há políticos que andam a ladrar em Portugal, pensando que estão nos céus, mas nós podemos agarrá-los mesmo aí e, se Portugal "mermerí" [palavra crioula que significa em português piar ou tugir], cortamos relações", sustentou Kumba Ialá.
O responsável argumentou que existem "políticos teleguiados a partir de Portugal", não avançando quaisquer nomes para exemplificar a sua posição.
Depois de na semana passada ter afirmado que "as relações entre Portugal e a Guiné-Bissau têm uma natureza de proximidade que não é possível com qualquer outro país da União Europeia", o responsável deixa agora claro que "Portugal pode ficar ciente que nunca mais um português voltará a mandar num guineense".