Sampaio pede esclarecimentos à CNE sobre presença na inauguração do Porto 2001

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Sampaio pediu à comissão que esclareça se a sua presença na inauguração do Porto 2001 viola a lei Inácio Rosa/Lusa

Jorge Sampaio alegou, na carta dirigida à CNE, que não pode deixar de ser sensível aos apelos para reconsiderar a sua ausência da inauguração do Porto 2001 e quer que a comissão esclareça se a sua presença constitui uma violação da "regra que proíbe propaganda eleitoral por qualquer meio no dia anterior" ao do sufrágio. Jorge Sampaio anunciou a 27 de Outubro último que estaria ausente na inauguração da Capital Europeia da Cultura, depois de ter sido acusado, principalmente pelo candidato social-democrata, Ferreira do Amaral, de pretender tirar proveito eleitoral, num dia destinado à reflexão dos eleitores.
Porém, Sampaio diz manter "a intenção de não comparecer" no arranque do Porto 2001 enquanto "permanecer, não previamente esclarecida, toda e qualquer suspeita de ilegalidade ou inconstitucionalidade", mas sublinha que os responsáveis do evento consideraram "publicamente, imprescindível a presença [do Presidente da República]" na cerimónia, cita a Lusa.
Essa posição "tem sido amplamente corroborada na opinião pública" e originou "um movimento cívico" que reuniu "milhares de assinaturas", justifica Sampaio, referindo-se a um movimento cívico lançado na cidade do Porto para solicitar a sua presença na cerimónia.
Sampaio recebe amanhã em audiência o presidente da Câmara Municipal do Porto, Nuno Cardoso, um dos impulsionadores desse movimento.
Já hoje, o candidato presidencial apoiado pelo Bloco de Esquerda, Fernando Rosas, revelou-se disponível para participar na cerimónia de inauguração do Porto 2001 se todos os restantes candidatos também estiverem presentes.

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Jorge Sampaio alegou, na carta dirigida à CNE, que não pode deixar de ser sensível aos apelos para reconsiderar a sua ausência da inauguração do Porto 2001 e quer que a comissão esclareça se a sua presença constitui uma violação da "regra que proíbe propaganda eleitoral por qualquer meio no dia anterior" ao do sufrágio. Jorge Sampaio anunciou a 27 de Outubro último que estaria ausente na inauguração da Capital Europeia da Cultura, depois de ter sido acusado, principalmente pelo candidato social-democrata, Ferreira do Amaral, de pretender tirar proveito eleitoral, num dia destinado à reflexão dos eleitores.
Porém, Sampaio diz manter "a intenção de não comparecer" no arranque do Porto 2001 enquanto "permanecer, não previamente esclarecida, toda e qualquer suspeita de ilegalidade ou inconstitucionalidade", mas sublinha que os responsáveis do evento consideraram "publicamente, imprescindível a presença [do Presidente da República]" na cerimónia, cita a Lusa.
Essa posição "tem sido amplamente corroborada na opinião pública" e originou "um movimento cívico" que reuniu "milhares de assinaturas", justifica Sampaio, referindo-se a um movimento cívico lançado na cidade do Porto para solicitar a sua presença na cerimónia.
Sampaio recebe amanhã em audiência o presidente da Câmara Municipal do Porto, Nuno Cardoso, um dos impulsionadores desse movimento.
Já hoje, o candidato presidencial apoiado pelo Bloco de Esquerda, Fernando Rosas, revelou-se disponível para participar na cerimónia de inauguração do Porto 2001 se todos os restantes candidatos também estiverem presentes.