PSD recusa ideia de que autárquicas vão ser referendo nacional ao Governo

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PSD e CDS criticam o protagonismo de Mariana Mortágua Nuno Ferreira Santos

O vice-presidente do PSD Jorge Moreira da Silva recusou nesta sexta-feira a noção de que as eleições autárquicas marcadas para 29 de Setembro vão ser um referendo nacional ao Governo e a ideia de que “ser do PSD é um ónus e um encargo”.

Jorge Moreira da Silva criticou esta noite a afirmação do candidato socialista à Câmara de Oeiras, Marcos Sá, que defendeu que as autárquicas deverão constituir "um referendo nacional" ao Governo, numa intervenção proferida na sessão de abertura das Jornadas Parlamentares do PS, na quinta-feira, em Oeiras.

“O PS disse que quer fazer um referendo nacional. Revela falta de respeito com as populações que esperam ter o direito de escolher os melhores protagonistas, (…) pouco respeito pelos autarcas do próprio PS (…) e uma cultura democrática que não é compatível com os pergaminhos do partido desde 1974”, salientou.

O dirigente social-democrata disse que não alinha na ideia de que "ser do PSD seja um ónus, um encargo nestas eleições [autárquicas]”, lembrando a obra realizada pelos elementos do partido desde o 25 de Abril de 1974 “em contexto local”.

As declarações foram proferidas em Leiria, numa sessão promovida pelo PSD para apresentar o seu candidato à Câmara, o actual vereador e advogado Gastão Neves, de 47 anos.

 

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