CGTP anuncia uma semana de "greves e manifestações" de 16 a 20 de Maio

Arménio Carlos discursou no final da manifestação do 1.º de Maio em Lisboa

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Arménio Carlos quer a “revogação das normas gravosas da legislação laboral” Miguel Manso

A CGTP vai promover uma semana de luta, de 16 a 20 deste mês, com “greves e manifestações” para exigir o “aumento dos salários”, a “contratação colectiva”, e as “35 horas de trabalho semanal para os trabalhadores do público e privado” bem como a “revogação das normas gravosas da legislação laboral”.

O anúncio foi feito pelo secretário-geral da central sindical no discurso que encerra o desfile do dia do Trabalhador, na Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, no final do desfile em que participaram milhares de pessoas.

O dirigente máximo da CGTP valorizou as medidas tomadas pelo actual de Governo de reposição dos rendimentos, mas defendeu que “nesta nova fase é preciso ir mais longe”. E uma das medidas que referiu foi o aumento dos salários para o qual há “razões que bastem e dinheiro de sobra”. Reafirmando a realização de uma campanha contra a precariedade nacional, Arménio Carlos sustentou a necessidade de reduzir o horário de trabalho para as 35 horas semanais e a “revogação das normas gravosas da legislação laboral para os sectores privado e público”, além da extinção da caducidade da contratação colectiva.

Como tem sido sublinhado pelo PCP, o líder da CGTP defendeu a “ruptura” com o Tratado Orçamental e a “renegociação da dívida para libertar verbas e promover o investimento”. E mostrou estar disposto a dar apoio para “resistir às chantagens e ingerências internas e externas, romper com o modelo de exploração e empobrecimento assente na precariedade, no desemprego e nos baixos salários”.

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