Brancas, rosadas, avermelhadas ou lilás. Listadas ou pintalgadas. Singelas ou dobradas — assim se resume a linguagem de alguém que olha para uma camélia como quem olha para uma azálea ou um limoeiro. Já os coleccionadores de camélias falam em coisas como Maria do Sameiro, Dona Jane Andresen, Augusto Leal de Gouveia Pinto, Cidade de Vigo, Herzília II, Pomponia Portuensis, Conde do Bonfim ou Clara Gil de Seabra, que são algumas das cultivares de camélias portuguesas mais famosas. Sim, a planta do género Camellia é originária do Sudeste asiático (Japão, China e Coreias) e tem mais de 260 espécies, mas existem milhares de cultivares desenvolvidas ao longo de séculos pelo Homem. E nós, portugueses, até temos jeito para as inventar.
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