À atenção dos clubes portugueses: o novo Jonas pode andar por aí

O mercado já fechou mas clubes podem contratar jogadores livres, tal como o Benfica fez com Jonas em Setembro de 2014.

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Emmanuel Adebayor Alessandro Garofalo/Reuters

O mercado fechou, em Portugal, no dia 31 de Agosto, é certo, mas os clubes podem continuar a contratar jogadores, desde que estes não estejam contratualmente comprometidos. Foi assim que o Benfica, já em Setembro de 2014, “agarrou” Jonas, numa das mais bem-sucedidas contratações de um clube português nos últimos anos. O avançado brasileiro estava livre, depois de ter rescindido com o Valência, e, dois anos depois, os números são elucidativos: 85 jogos oficiais pelos “encarnados” e 68 golos.

Este ano, findo o mês de Agosto, há uma série de jogadores de qualidade que estão livres e que, caso as equipas portuguesas assim o entendam, ainda podem ser bons reforços.

Ao nível defensivo, dois portugueses estão livres: Ricardo Carvalho e José Bonsingwa. O lateral, de 34 anos, terminou uma ligação de três épocas ao Trabzonspor, enquanto o central, apesar de ter colocado a hipótese de terminar a carreira, nunca o chegou a comunicar oficialmente. Os brasileiros Maicon e Alex também estão disponíveis. O primeiro, campeão europeu com Mourinho no Inter de Milão, já não é jogador da Roma, e o segundo, que deixou o Milan, esteve no Porto a fazer exames médicos para se tornar jogador dos “dragões” mas a transferência acabou por não se concretizar. Livre está também o duro defesa uruguaio Martin Cáceres, que, aos 29 anos, apresenta no currículo uma passagem pelo Barcelona e seis épocas na Juventus.

Para o centro do terreno também há alguns jogadores disponíveis. Tal como na defesa, comecemos pelos portugueses. Hugo Viana e Raúl Meireles são jogadores livres. O primeiro está há três anos nos Emirados Árabes Unidos (primeiro no Al Ahli e depois no Al Wasl) e o segundo terminou uma ligação de quatro épocas ao Fenerbahçe. Livre está também o antigo capitão do FC Porto Lucho González, que, nos dois últimos anos, “matou” saudades do River Plate, clube do qual se transferiu para os “dragões” em 2005. O ganês Sulley Muntari, antigo jogador de Inter e Milan, e o francês Mathieu Flamini, ex-Arsenal e ex-Milan, também seriam boas opções.

No ataque, há vários grandes nomes sem clube e que ainda podiam dar uma “perninha”. Falamos dos seguintes jogadores: Emmanuel Adebayor, que já representou clubes como o Mónaco, o Arsenal, o Manchester City ou o Real Madrid e que, na época passada, jogou (ainda que pouco) no Crystal Palace; Dimitar Berbatov, que passou várias épocas em Leverkusen e, depois, no Manchester United e que, na época passada, esteve nos gregos do PAOK, após ser orientado por Leonardo Jardim no Mónaco; Miroslav Klose, que, aos 38 anos, ainda joga, e bem. Nas últimas cinco épocas na Lazio fez 63 golos. Ainda hoje é o melhor marcador da selecção da Alemanha, com 71 golos e o segundo em internacionalizações (137); Nicklas Bendtner, antigo jogador do Arsenal e Juventus, que terminou contrato com o Wolfsburgo e chegou a ser falado como possível reforço do Sporting (a Alvalade acabou por chegar Bas Dost, também do Wolfsburgo).

Destes verdadeiros goleadores, apenas o dinamarquês ainda não tem 30 anos, mas, se pensarmos que Jonas já era “trintão” quando chegou ao Benfica e olhando para o rendimento do brasileiro na actualidade (aos 32 anos), talvez não fosse má ideia apostar num dos avançados acima citados.

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