Rui Vitória analisou, já na sala de imprensa, o empate com o V. Setúbal e manteve a ideia que defendeu logo após o apito final de que o resultado não traduz o desempenho das equipas.

“Numa análise muito realista e simples, o empate é um resultado injusto. Merecíamos vencer. Temos consciência de que poderíamos fazer melhor e que temos que melhorar”, explicou-se, deixando críticas à arbitragem de Manuel Oliveira, mesmo sem apontar uma decisão que tenha pesado claramente no desfecho.

“É verdade que não fomos eficazes na zona de finalização, tal como o árbitro também não foi eficaz, na segunda parte. Quem anda no futebol sabe que há coisas que condicionam”, lamentou.

Outra razão de queixa poderia ter a ver com a ausência de Jonas, lesionado. “As equipas têm que estar preparadas para estas situações”, disse, explicando que não apostou em Jiménez de início para reservar o mexicano para uma situação mais propícia às suas características.

Do resultado - e das possíves consequências para a "águia" - que quebrou uma longa série vitoriosa na Liga, Rui Vitória retira os aspectos mais positivos.

“Não há consequências nenhumas. Isto é um resultado que aparece. A consequência é nós cada vez estarmos mais unidos, é entendermos isto como um toca a reagir, toca a reunir, toca a estar ligado e é isso que fazemos. Nesta casa não há mais nada a não ser união, foco total… foco no jogo, foco na competição, foco no adversário e é isto que nos guia. É um alerta e ao mesmo tempo o continuar o nosso trabalho, que é o nosso propósito”.