No final do jogo entre Portugal e a Áustria, Fernando Santos considerou que a selecção “dominou” os austríacos mas queixou-se que a equipa nacional demorou a entrar no jogo tanto na primeira, como na segunda parte. O seleccionador realçou as várias oportunidades de golos e os mais de 20 remates.

“Portugal não conseguiu assumir imediatamente o controlo do jogo mas a partir dos 10 minutos começou a pressionar alto, não deixou a Áustria jogar. Tentámos com cruzamentos, com cantos. Depois, nos primeiros 10, 12 minutos da segunda parte, não conseguimos encontrar o ritmo certo. Mas depois começámos a empurrar, a empurrar, a empurrar. Tivemos duas ou três oportunidades claras de golo, 20 e tal remates. Não conseguimos fazer golos. Vamos ter de disputar a final mais cedo”, disse, nas entrevistas rápidas.

O seleccionador disse que a equipa "fez tudo" para vencer uma Áustria que não é "uma equipa qualquer" e que o resultado justo seria um 2-0. Agora, segue-se a Hungria: "Temos de encarar o jogo como uma final, não há outra hipótese. A equipa sabe que tem de disputar uma final no próximo jogo e as finais não se jogam, ganham-se. Não vamos começar a falar em ansiedades e nervosismos. Isso não ajuda nada. A equipa tem de se focar e concentrar as forças todas".

Fernando Santos disse ainda que percebe a "desilusão e frustração" dos portugueses e, sobre a utilização de Ronaldo, Nani e Quaresma no mesmo onze, afirmou que "houve coisas positivas", deixando em aberto a utilização dos três jogadores frente à Hungria.