O nevoeiro voltou a atacar na Choupana e mais um jogo teve de ser interrompido a meio. Neste domingo, o Nacional-Benfica, a contar para a 17.ª jornada da liga portuguesa, foi interrompido aos sete minutos e 30 segundos por falta de visibilidade no relvado do Estádio da Madeira. As condições de visibilidade não melhoram e, mais de uma hora depois, o jogo, que ainda não tinha tido qualquer golo, foi definitivamente interrompido pelo árbitro Tiago Martins.

O jogo será reatado nesta segunda-feira, às 12 horas, sendo que o Nacional tem nesta quarta-feira às 16h um jogo da Taça de Portugal, em Barcelos, frente ao Gil Vicente. O regulamento da liga fala na obrigatoriedade de haver uma diferença de 72 horas entre jogos "salvo acordo escrito entre os clubes contendores", segundo o artigo 44.º do regulamento de competições. Entre o fim do Nacional-Benfica e o Gil Vicente-Nacional serão pouco mais de 50 horas. Os madeirenses ainda contactaram os gilistas para adiar o encontro da Taça, mas não tiveram resposta favorável por parte do clube minhoto.

Já não é a primeira vez que isto acontece a um jogo disputado na Choupana. Ao Benfica, já é a segunda vez que terá de disputar um jogo neste recinto madeirense em nova data, depois de ter sucedido algo semelhante para o jogo com o União da Madeira a contar para a sétima jornada, em Outubro passado. O jogo nem sequer chegou a iniciar-se e acabaria por se a 15 de Dezembro do ano passado, resultando num empate sem golos.

Também o FC Porto sofreu com o nevoeiro da Choupana. A 13 de Dezembro passado, o jogo entre o Nacional e os "dragões" sofreu várias interrupções. Os minutos restantes acabariam por se disputar no dia seguinte, com o FC Porto a segurar o triunfo por 2-1.