Sp. Braga demasiado desinspirado frente ao Arouca

Os bracarenses voltaram a perder pontos no campeonato e em casa.

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Paulo Fonseca viu o "seu" Braga voltar a perder pontos Miguel Riopa/AFP

O Arouca foi neste domingo a Braga arrancar um empate a zero, quebrando um ciclo vitorioso dos minhotos, em jogo da sétima jornada da I Liga.

O Sporting de Braga pareceu ser uma equipa a pagar o esforço de ter jogado menos de 72 horas após o compromisso europeu de quinta-feira com o Groningen (triunfo por 1-0), isto apesar de o seu treinador, Paulo Fonseca, ter feito várias alterações no "onze", com destaque para a estreia do espanhol Aarón.

Na frente do Sp. Braga jogaram pela primeira vez juntos Stojiljkovic e Hassan, dupla que não funcionou.

O facto é que raramente os "arsenalistas" conseguiram ultrapassar o último reduto do Arouca que, se na primeira parte ainda dividiu o jogo, na segunda limitou-se a pouco mais do que defender.

Contudo, os arouquenses parecem ter razão de queixa da equipa de arbitragem, que terá deixado por marcar duas grandes penalidades na primeira parte contra o Sporting de Braga, por faltas de Pedro Monteiro e Boly sobre Ivo Rodrigues (7 e 29 minutos).

A primeira parte foi equilibrada, pertencendo à equipa da casa o maior ascendente ofensivo.

Aos 30 minutos, Boly pôs Bracali à prova e aos 36' o Sp. Braga teve a melhor oportunidade da partida com Aarón a cabecear à barra após centro de Djavan da esquerda.

O Sp. Braga empurrou o Arouca para a sua área nos últimos 15 minutos da primeira parte, mas a equipa de Lito Vidigal conseguiu segurar o nulo, fruto de muita entreajuda e espírito de sacrifício, características que se adensaram no segundo tempo.

O domínio do Sporting de Braga passou a ser completo nesta fase, mas sem conseguir criar ocasiões de golo fruto das muitas dificuldades em introduzir velocidade no seu jogo, o que permitiu à defesa adversária levar quase sempre a melhor.

Alan esteve muito perto do golo após tabela com Hassan (63'), enquanto do lado do Arouca nota para um remate cruzado de Ivo Rodrigues que não saiu longe (83').

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