Belenenses teve a vitória na mão mas deixou-a fugir

Os "azuis" permitiram que o Rio Ave recuperasse de dois golos de desvantagem e chegasse ao empate.

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Sá Pinto viu o Belenenses desperdiçar uma vantagem de dois golos Rui Gaudêncio

Belenenses e Rio Ave deixaram neste sábado um excelente "cartão de visita" no arranque da I Liga portuguesa, ao empatarem 3-3, num jogo em que os "azuis" deixaram escapar uma vantagem de dois golos.

Bressan (27 minutos) adiantou os vila-condenses no marcador, mas Gonçalo Brandão (44'), Rúben Pinto (55') e Carlos Martins (59, de grande penalidade) colocaram o Belenenses na frente.

No entanto, os "azuis" deixaram escapar a preciosa vantagem e viram o Rio Ave levar um ponto de Lisboa, graças a um golo de Gonçalo Brandão, na própria baliza (74 minutos), e outro de Guedes (82').

Para a estreia no campeonato, o técnico dos "azuis", Ricardo Sá Pinto, lançou os reforços André Geraldes, Tonel, Rúben Pinto e André Sousa no "onze" inicial, enquanto do lado dos vila-condenses, Pedro Martins chamou à titularidade Aníbal Capela, Novais e Yazalde, também eles contratados neste defeso.

O conjunto do Restelo entrou melhor na partida e, logo aos três minutos, Fábio Sturgeon testou a atenção de Cássio, que teve de se aplicar para evitar males maiores para a sua baliza.

O domínio dos "azuis" foi uma realidade nos instantes iniciais, mas, aos poucos, o Rio Ave começou a equilibrar o jogo e a aproximar-se com perigo da baliza à guarda de Ventura, primeiro por Novais e, logo depois, quando Bressan tentou surpreender o guarda-redes lisboeta com um remate traiçoeiro.

O ascendente vila-condense acabaria por ser capitalizado perto da meia hora, por intermédio de Yazalde, que aproveitou da melhor forma uma defesa incompleta de Ventura, a remate de Tarantini, e inaugurou o marcador.

Na resposta, o irreverente Fábio Sturgeon quase enganou Cássio, mas seria já em cima do intervalo que o Belenenses chegaria ao empate, através de um cabeceamento certeiro do capitão Gonçalo Brandão, na sequência de um livre apontado por Carlos Martins.

O golo do empate revigorou a formação do Restelo para a etapa complementar e Rúben Pinto, também de cabeça, seria o autor da reviravolta no marcador, aos 55 minutos, antes de Carlos Martins aumentar a vantagem "azul", de grande penalidade, quatro minutos depois.

Contudo, a um quarto de hora do fim, um desvio de Gonçalo Brandão para a própria baliza devolveu esperança ao conjunto de Vila do Conde, que chegaria mesmo ao empate, numa jogada construída por dois reforços que saíram do banco: Heldon cruzou da esquerda e Guedes cabeceou, sem hipóteses para Ventura.

De resto, as emoções no Restelo não terminaram por aí, já que, em tempo de compensação, o Rio Ave esteve perto de conseguir uma reviravolta épica, com grandes responsabilidades para Ventura, que conseguiu emendar o erro a tempo.

 

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