Ministério da Defesa cria conselho consultivo para afirmar indústrias no estrangeiro

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Aguiar Branco diz que será o primeiro-ministro a revelar as novas medidas

O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, disse nesta sexta-feira que a intenção de se criar um conselho consultivo na IDD – Plataforma das Indústrias de Defesa Nacional foi a de projectar as empresas do sector a nível internacional.

Na tomada de posse dos elementos que compõe o conselho consultivo, que decorreu no Forte de São Julião da Barra, em Oeiras, Aguiar-Branco assinalou o que considerou ser uma "mudança radical".

"É uma mudança radical de encarar as indústrias da Defesa Nacional. Nós pretendemos que esta IDD seja uma plataforma agregadora das indústrias de defesa e que o ministério deixe de ser concorrente e passe a ser um parceiro na promoção das indústrias, quer de natureza pública quer de natureza privada, na sua afirmação internacional", sustentou.

Aguiar-Branco salientou que o Ministério da Defesa tem "uma acção externa muito relevante" e que o novo órgão consultivo é "um instrumento adequado para abrir portas para a afirmação internacional de muitas pequenas e médias empresas portuguesas da área da indústria da Defesa e também vai ao encontro dos objectivos do Conselho Europeu".

Composto por personalidades reconhecidas em diversas áreas, entre as quais Ângelo Correia, Luís Mira Amaral, Miguel Cadilhe e João Lobo Antunes, o conselho consultivo do IdD irá, segundo o ministro, "ajudar a definir uma linha estratégica que permita a afirmação das indústrias de Defesa no campo internacional, e isso é uma mudança radical".

"Nós desejamos que sejam as indústrias as protagonistas, não a IDD, nem sequer os membros do conselho consultivo. Hoje é um momento mediático, mas a partir de agora é a afirmação das indústrias", concluiu Aguiar-Branco.

A IDD – Plataforma das Indústrias de Defesa Nacional agrega mais de cem empresas e dá trabalho a mais de 20 mil pessoas.

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