Pinto da Costa nega que Luís Duque tenha sido sugerido por FC Porto ou Benfica

Presidente dos "dragões" sublinha que o único candidato à presidência da Liga é "um homem que vive apaixonadamente o futebol".

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O caso opõe Pinto da Costa a um antigo assessor da selecção Fernando Veludo/NFACTOS

O presidente do FC Porto rejeitou nesta segunda-feira, na Maia, que a ideia de sugerir o nome de Luís Duque para presidente da Liga de clubes de futebol tenha partido dos "azuis e brancos" ou do Benfica.

"Foi um nome que não foi proposto nem pelo FC Porto nem pelo Benfica, mas que aceitámos, porque estava dentro do perfil que idealizámos", disse Pinto da Costa, à margem da cerimónia da abertura da Academia Fernanda Ribeiro, que decorreu na Maia.

Em dia de eleições na Liga, nas quais Luís Duque é o único candidato a suceder a Mário Figueiredo enquanto dirigente máximo deste organismo, o líder "azul e branco" deixou elogios ao antigo vice-presidente "leonino".
"É um homem do futebol, um homem que vive apaixonadamente o futebol. Tem experiência da parte dos clubes e da parte das associações", afirmou.

Mostrando-se "esperançado" num "novo rumo" para a Liga, Pinto da Costa preferiu não entrar em grandes comentários quanto às críticas feitas por parte dos dirigentes do Sporting a propósito da escolha de Luís Duque e referiu apenas que, "embora no final se tenha recusado a assinar o documento que todos tinham acordado", o Sporting "esteve presente nas reuniões que houve".

O dirigente "azul e branco" salientou ainda que tanto FC Porto como Benfica estão "com a Liga", mas não "dentro da Liga". "Nem o FC Porto nem o Benfica indicaram qualquer nome para as listas da Liga, seja em que sector for. A única coisa que queremos é que ela tenha sucesso, porque, sem a Liga, será muito difícil o futebol continuar na onda dos sucessos", assegurou.

Pinto da Costa negou também que Godinho Lopes, antigo presidente do Sporting, alguma vez tenha sido "mencionado" na "mesa de reuniões" e aproveitou a ocasião para voltar a criticar Mário Figueiredo, bem como o recente funcionamento da Liga.

"Alterar os estatutos para que os clubes deixassem de fazer parte da direcção da Liga e nomear um presidente que tinha poderes para escolher quem quisesse para os cargos da Liga com direito a despedi-los, se quisesse, no mesmo dia, sem ter que ter justa causa nem ouvir ninguém? Isso não é um modelo falido, é uma coisa absurda", lamentou.

Pinto da Costa rejeitou ainda a ideia de este processo ter servido para reatar relações com o Benfica: "Isto não tem nada a ver com relações entre clubes. Foi um acto para que todos os clubes estivessem sentados à mesa para encontrar uma solução. Quando o interesse é comum a todos, todos têm a obrigação de nele participar".

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