Apesar da derrota com a França (2-1), Fernando Santos considerou que a exibição portuguesa foi positiva e deu confiança para encarar com optimismo a partida com a Dinamarca, na próxima terça-feira, em Copenhaga, na segunda partida de apuramento para o Euro 2016.

“Não foi o que desejávamos, queríamos vencer e claro que ficámos tristes. Os jogadores demonstraram vontade de vencer e dedicação”, defendeu o seleccionador nacional no final do jogo particular em Paris, em declarações à RTP.

Fernando Santos admitiu que Portugal entrou “muito mal” no encontro, falhando na “recuperação de bola”, acabando por ser penalizado com um golo. “A partir de 15, 20 minutos, equipa melhorou muito, foi muito mais agressiva”, comentou.

“Na segunda parte entrámos muito bem no jogo, estivemos mais compactos e esperava que a qualquer momento chegássemos ao empate, mas acabámos por sofrer um golo no lance que não pode acontecer em alta competição. Não podemos cometer este tipo de erros. Mesmo assim a equipa reagiu bem, chegou ao 2-1, voltou a acreditar e teve duas possibilidades de chegar ao empate”, referiu.

O seleccionador quer agora manter o que foi bem feito com a França, como a “atitude dinâmica e vontade” e rectificar “um ou dois aspectos” do que correu mal. Acima de tudo, Fernando Santos acredita que a selecção ganhou confiança e está preparada para vencer o encontro com os dinamarqueses.

“Claro que no primeiro jogo não esperava que tudo saísse bem, gostava claro, mas obviamente que também não fiquei tão desiludido. Fiquei satisfeito com todos os jogadores”, concluiu.

Já Quaresma, autor do golo português, na cobrança de uma grande penalidade, confessou estar orgulhoso pela oportunidade de voltar a vestir a camisola de Portugal, apesar do resultado menos positivo contra os franceses: “Há muita coisa para corrigir, mas temos tempo para melhorar e para ouvir o que o treinador nos vai transmitir. Esta equipa tem muita qualidade, com jogadores experientes e outros jovens. Agora há que levantar a cabeça e pensar no próximo jogo, esse sim, a sério.”