Rio Ave regressa à Suécia, Nacional tem viagem marcada para a Bielorrússia

Depois do Gotemburgo, vila-condenses defrontam o Elfsborg. Madeirenses medem forças com o Dínamo de Minsk.

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O Rio Ave voltará a defrontar uma equipa sueca Fernando Veludo/NFactos

Estão encontrados os adversários de Rio Ave e Nacional da Madeira nos play-offs de acesso à Liga Europa - para a equipa de Vila do Conde, repete-se a deslocação à Suécia, desta vez para defrontar o Elfsborg; para os alvinegros, há que viajar até à Bielorrússia, para medir forças com o Dínamo de Minsk.

Um dia depois de ter celebrado um saboroso empate frente ao Gotemburgo, que valeu a passagem à próxima etapa da Liga Europa, o Rio Ave ficou ontem a saber que o espera nova viagem à Península Escandinávia. O próximo obstáculo à concretização do sonho europeu será uma equipa que foi sexta classificada no derradeiro campeonato e que conquistou o passaporte europeu graças à vitória na taça sueca. Mas não se pense que as tropas de Pedro Martins terão a vida facilitada: é que se o Rio Ave se estreou nas lides europeias há pouco mais de uma semana, este conjunto sueco já disputou nada mais do que 70 encontros a este nível. E até já sabe o que é deixar equipas portuguesas pelo caminho – fê-lo em 2009, quando, na 3ª pré-eliminatória da Liga Europa, eliminou o Braga. Este ano, os suecos são quartos no campeonato, quando estão disputadas 17 jornadas, e na caminhada europeia já deixaram pelo caminho o Inter Baku, do Azerbaijão, e o FH Hafnarfjördur, da Islândia.

Só que, a avaliar pelas declarações do seu técnico, Janne Mian, o facto de este ser o segundo teste dos vila-condenses contra equipa suecas, até joga a favor dos nórdicos. “Temos a vantagem de agora podermos ver as partidas que fizeram [contra o Gotemburgo] e ter uma boa ideia do que podemos esperar nos nossos jogos”, explicou, avançando que, face aos outros cabeças de série, o Rio Ave é “uma das equipas mais fáceis”.

Quanto ao adversário do Nacional, o Dínamo de Minsk, ocupa o primeiro lugar no campeonato bielorrusso, quando estão disputadas 18 jornadas. E segundo Manuel Machado, técnico dos madeirenses, o número de encontros oficiais que já tem nas pernas é, precisamente, um dos factores que deve servir de alerta. “Neste ponto, é normal que tenham uma dinâmica e um ritmo de jogo mais consolidados. É um clube com nome internacional, que toda a gente conhece, pelo que nos espera um encontro com um grau de dificuldade elevado pela frente”, salientou, ressalvando que nem o “grande respeito” pelo adversário belisca a ambição da equipa em ultrapassar o play-off e marcar presença na Liga Europa.

A acontecer, nem seria a primeira vez, visto que já no início da temporada 2009

2010 o conjunto alvinegro chegou à fase de grupos desta competição, depois de eliminar o Zenit no play-off. Mas repetir a façanha promete não ser tarefa fácil para o Nacional (q18 jogos europeus no currículo), até porque os números do Minsk impressionam - nos últimos 11 jogos oficiais, incluindo os quatro encontros das pré-eliminatórias da Liga Europa, onde deixou pelo caminho o MyPa, da Finlândia, e o Cluj, da Roménia, só sofreu um golo. 

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