Risco de intoxicações leva à suspensão da apanha de bivalves em parte do país

Interdições em vários pontos da costa, de Matosinhos ao Algarve.

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Pescadores desapareceram quando estavam na apanha da amêijoa Carla Carvalho Tomás/Arquivo

A apanha de bivalves está proibida em diversas zonas da costa de Portugal continental devido à presença de toxinas causadoras de diarreia e amnésia, revelou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

De acordo com o IPMA, foi imposta temporariamente a interdição da apanha e captura para todos os bivalves no estuário do Lima, litoral de Matosinhos, litoral de Aveiro e Ria de Aveiro, no estuário do Mondego e no litoral entre Peniche e Lisboa.

Além destes locais, a proibição do IPMA estende-se à Lagoa de Albufeira, para o berbigão, enquanto no litoral entre Setúbal e Sines está interditada a apanha de mexilhão e da conquilha, e no estuário do Mira e no litoral de Lagos, a do mexilhão. Na Ria Formosa está igualmente interdita a apanha de berbigão e do longueirão.

A interdição é justificada devido" à presença de fitoplâncton produtor de toxinas marinhas ou de níveis de toxinas ou de contaminação microbiológica acima dos valores regulamentares".

Na maioria das amostras foram detectadas toxinas que provocam intoxicação diarreica (DSP) e intoxicação amnésica (ASP).

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