Planetário do Porto fecha para voltar mais moderno

O Planetário do Porto é, desde o ano passado, propriedade da Universidade do Porto.

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O actual projector permite a visualização de cerca de seis mil estrelas M. Kornmesser/ESA

No próximo dia 1 de Julho, as portas do Planetário do Porto fecham-se para obras de modernização. O novo sistema digital tornará o planetário portuense no maior do país, prometem.

Depois de mais de 15 anos de actividade quase ininterrupta, as estrelas do Planetário do Porto deixam de brilhar. As portas fecham-se, temporariamente, para o sistema clássico de projecção optomecânica ser substituído por um moderno sistema digital.

O projector actual, o Zeiss Spacemaster RFP DP3, está no planetário desde Novembro de 1998, data em que o espaço abriu ao público, e tem capacidade para projectar cerca de seis mil estrelas, de ambos os hemisférios terrestres. O novo sistema digital vai permitir que o Planetário do Porto seja o maior planetário digital em funcionamento em Portugal.

A última projecção acontecerá na próxima segunda-feira. A partir desta quinta-feira, e até ao último dia, serão exibidas as últimas sessões deste velho projector: “A nossa estrela: o Sol”, “O Vítor à descoberta do Sistema Solar” e “Visões do Cosmos”.

Até sábado, dia 28, no átrio do planetário, estará presente a exposição de ilustração “COSMOS, uma odisseia ilustrada”. A partir de 31 de Julho, a mesma exposição poderá ser visitada na Galeria Dama Aflita.

Reorde-se que, até ao início de 2013, o Planetário do Porto foi gerido pela Fundação Ciência e Desenvolvimento (FCD), cujos fundadores foram a Câmara Municipal do Porto e a Universidade do Porto. Com a extinção desta fundação, o Planetário passou a ser propriedade da Universidade do Porto, sendo a sua gestão entregue ao Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP).

Texto editado por Ana Fernandes

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