Vicente del Bosque (seleccionador espanhol)
“Tivemos entusiasmo, vontade, mas faltou-nos algo mais. É certamente uma eliminação justa. Foram superiores.

Não estivemos bem na finalização. Foi essa a diferença. Creio que a equipa mostrou carácter, mas tivemos azar à frente da baliza.

“Jogámos dois encontros e não fomos capazes de ser superiores à Holanda e ao Chile. Foi doloroso. Fomos tímidos hoje e, embora tenhamos melhorado na segunda parte, não foi suficiente para empatar.

[Sobre o fim de uma geração e o seu futuro como seleccionador] Não é o momento para avaliar o meu futuro, nem o da selecção. Não quero reflectir tão rapidamente sobre o que aconteceu. Devemos dar algum tempo até o analisar. Fizemos uma preparação adequada e acreditávamos que estávamos em boas condições. Mas a realidade foi outra. É certo que quando aconteceu algo numa competição como esta, há consequências, mas não gostaria de entrar nessa análise de renovação. Ficaria pelo que nos deram estes jogadores.”

Iker Casillas (jogador de Espanha)
“Quando não consegues ganhar os dois primeiros jogos, é difícil explicar o que aconteceu. Devemos pedir desculpa. Este grupo não merecia acabar assim. Somos os primeiros responsáveis e também somos os primeiros magoados. Há que pensar no futuro e acabar [o Mundial] da melhor maneira possível.

O Mundial é o que é. Quando não há sorte e não estás bem, é o que acontece. Vamos ficar-nos com as coisas boas que esta selecção tem e não creio que seja o dia para falar de mudança de geração.

“Foi um golpe duro e há que assimilá-lo. Ninguém acreditava nisto, mas os rivais também jogavam. Há quatro anos vivemos o lado positivo, agora calha-nos o negativo.