Rui Alves interpõe providência cautelar para suspender eleições na Liga

Ex-presidente do Nacional apresenta queixa à Procuradoria-Geral da República contra esta “autêntica golpada”

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Mário Figueiredo é agora o único candidato nas eleições para a Liga Nelson Garrido

Rui Alves, ex-presidente do Nacional e candidato à liderança da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, anunciou esta terça-feira que vai interpor uma providência cautelar, no sentido de suspender o acto eleitoral neste organismo “até ser reposta a legalidade” e aceite a sua lista.

Rui Alves classificou de “golpada” a decisão do presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga, Carlos Pereira, de rejeitar a sua candidatura. O presidente demissionário do Nacional rejeita “toda e qualquer legitimidade” na decisão que o declara inelegível e anunciou que vai pedir “com carácter de urgência, uma audiência ao Procurador-Geral, no sentido de denunciar o que considera ser uma “autêntica golpada”.

Para rejeitar a candidatura de Alves, a mesa da assembleia geral da Liga alegou que a não foi apresentada, por parte desta, qualquer lista candidata à comissão disciplinar e à comissão arbitral. Invocou também o facto de, à data do termo do prazo de apresentação de candidaturas, aquele candidato estar registado, na Conservatória do Registo Criminal, como presidente da SAD do Nacional, declarando por isso não ser elegível para o cargo de presidente da Liga. Alves foi substituído neste cargo por Margarida Camacho, que era vogal do conselho de administração, e, e na presidência do clube, por Gris Teixeira, antes vice-presidente.

A candidatura de Fernando Seara também foi rejeitada, por não apresentar uma lista para a comissão arbitral. Mário Figueiredo, actual presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), é agora o único concorrente às eleições marcadas para quarta-feira, 11 de Junho.

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