Um Benfica favorito por fora e realista por dentro

Antes o Chelsea, agora o Sevilha. Luisão não vê grande diferença entre as duas finais da Liga Europa. Rodrigo não encontra motivos para pressão extra.

Foto
Luisão à conversa com Jorge Jesus Francisco Leong/AFP

Sim, é verdade que o Benfica traz consigo a experiência acumulada da final de Amesterdão, mas isso representa alguma vantagem? “Não vejo diferença entre as finais. Temos convicção no nosso trabalho e isso é fruto do que fizemos também na época passada”, atira Luisão, pontapeando para canto a questão do favoritismo. “No ano passado não éramos vistos como favoritos da parte de fora, porque lá dentro sabíamos do nosso potencial e fizemos um excelente jogo. Este ano, somos favoritos apenas da parte de fora”.

Às 19h45 de quarta-feira, quando Felix Brych apitar, o contador volta ao ponto de partida. “Chegar aqui com dois títulos conquistados dá-nos confiança, mas amanhã [quarta-feira] é uma nova final e as coisas começam do zero. Não temos nenhuma vantagem ou desvantagem”, sublinha Rodrigo, alternando entre o português e o castelhano em função da origem da pergunta (entre jornalistas portugueses, espanhóis, britânicos, brasileiros, alemães ou romenos há muito por onde escolher na sala de imprensa).

Maldição, tema/mito incontornável que vai sempre parar aos pés de Bela Guttmann, sim ou não? Pesa ou nem por isso? “Dentro do grupo não há pressão extra, existe vontade de jogar a final”, resume Rodrigo, que não poupa elogios a Jorge Jesus quando recorda o momento em que chegou à Luz. “Cheguei ao Benfica muito jovem e evoluí muito como jogador. Jorge jesus foi importantíssimo. Ele teve um peso muito importante na minha evolução como jogador e sempre estarei agradecido a ele por isso. Este tem sido o meu melhor ano”.

Sugerir correcção
Comentar