Matosinhos lança concurso público para requalificar orla costeira

A 6 de Janeiro, a forte agitação marítima provocou danos em estruturas de apoio de praia e na via pública em Matosinhos.

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Imagens do mau tempo e dos estragos na zona Norte, em Matosinhos, Porto e Gaia Paulo Pimenta

A Câmara de Matosinhos lançou nesa sexta-feira um concurso público para a requalificação da orla costeira e reconstrução dos passadiços na zona da praia do Paraíso, na freguesia de Perafita, que foi afectada pela forte agitação marítima, em Janeiro.

De acordo com o anúncio do concurso, publicado no Diário da República (DR), a empreitada tem por objecto “a execução de medidas de protecção dunar para recolocação de infra-estruturas”, tendo um valor base global de 971.600 euros.

A autarquia fixa um preço base de 503.450 mil euros para “trabalhos de betão armado” na praia do Paraíso e um preço base de 468.150 mil euros para “reconstrução de passadiços e afins – trabalhos em madeira e protecções dunares”.

O prazo de execução do contrato é de nove meses.

No dia 06 de Janeiro, a forte agitação marítima que se fez sentir provocou danos em estruturas de apoio de praia e na via pública em Matosinhos.

De acordo com informação avançada pela autarquia, “o fenómeno de agitação mencionado levou ao corte de trânsito em zonas marginais afectadas, uma vez que a água do mar galgou a linha de costa e chegou à estrada”, tendo sido “necessário proceder ao corte de dois troços de estrada, um na avenida da Liberdade com a avenida Antunes Guimarães, em Leça da Palmeira, junto às novas instalações da APDL, e outro troço na rua da Almeiriga Norte, entre a praia do Paraíso e a praia da Memória, em Perafita”.

As ondas provocaram “enormes danos nos passadiços desde a praia de Angeiras norte, com zonas de destruição total destes equipamentos, como no caso da praia do Paraíso, na praia de Leça da Palmeira”.

Foram ainda assinalados “alguns bares/restaurantes de praia danificados” na praia do Paraíso, na praia dos Beijinhos, na praia de Leça e na praia de Matosinhos, além de “estragos nas duas escolas de surf da praia de Matosinhos”.

O presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, referiu que o prejuízo provocado pelo mau tempo ronda os cinco milhões de euros.

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