Manifestação anti-Mundial em São Paulo acaba em confrontos

Actos de vandalismo, agressões a jornalistas e 120 detidos.

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Manifestação em São Paulo NELSON ALMEIDA/AFP

Uma nova manifestação contra o Mundial de futebol acabou com confrontos e detenções em São Paulo, que será palco do jogo de abertura, a 12 de Junho.

A polícia dispersou com gás lacrimogéneo cerca de mil pessoas, que protestavam contra os gastos no Mundial e a falta de qualidade de serviços públicos básicos.

Segundo a Polícia Militar, foram detidas 120 pessoas, por suspeita de actos de vandalismo, e quatro agentes ficaram feridos.

Um jornalista da Folha de São Paulo foi agredido pela polícia, noticia a edição online do jornal paulista, dando conta também de agressões a outros profissionais da comunicação social.

A manifestação ficou marcada pelas palavras de ordem “Não vai ter Copa” e pela presença de elementos do grupo radical Black Blocs, que foram alvo de atenção especial da polícia.

Mais investimentos na saúde, educação e transportes foram as principais reivindicações dos manifestantes.

O Brasil vai gastar cerca de 2500 milhões de euros em 12 estádios para o Mundial, ao que se juntam investimentos em aeroportos, mobilidade e segurança, que elevam a factura para cerca de 8000 milhões de euros.

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