Protecção Civil contabiliza 600 ocorrências com quedas de árvores

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A Autoridade Nacional de Protecção Civil contabilizou nesta terça-feira cerca de 600 ocorrências devido ao vento forte, a maioria relacionadas com a queda de árvores, concentradas sobretudo nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro e Viseu.

As 600 ocorrências registaram-se entre as 8h desta terça-feira e cerca das 13h, disse à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Na esmagadora maioria dos casos trata-se de quedas de árvores, embora também existam casos de queda de estruturas, como placards publicitários.

A Protecção Civil registou também "inundações urbanas relacionadas com lençóis de água, que se resolve normalmente com o desentupimento de sarjetas", acrescentou a mesma fonte.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) emitiu um alerta amarelo para todos os distritos do continente entre as 8h de hoje e as 20h do dia de Natal devido à previsão de mau tempo.

A queda de árvores sobre habitações devido ao forte vento desalojou nove pessoas no distrito do Porto sem qualquer registo de feridos, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) do Porto.

Na rua da Estrada Velha, na união de freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora, a queda de um eucalipto provocou estragos em duas habitações térreas, desalojando cinco pessoas.

O incidente ocorreu cerca das 7h40 e acorreram ao local os Bombeiros de São Mamede e o Serviço de Protecção Civil de Matosinhos, que vai tentar alojar três habitantes de uma das habitações, enquanto os outros dois moradores vão ficar alojados com familiares.

Cerca das 7h20, na união de freguesia de Foz do Sousa e Covelo, em Gondomar, uma outra habitação foi atingida também por um eucalipto. Na moradia habitava uma família de quatro pessoas, que recebeu o apoio da GNR, Bombeiros Voluntários de Valbom e Serviço de Protecção Civil de Gondomar.

Em nenhum destes dois casos se registaram danos pessoais.

Linha da Beira Alta não resiste ao temporal
Até agora a rede ferroviária nacional tem resistido ao temporal, circulando os comboios apenas com alguns atrasos em véspera de Natal. A excepção é a Linha da Beira Alta que está neste momento cortada na zona de Gouveia e de Canas de Senhorim devido a queda de árvores e de barreiras. A CP vai iniciar uma operação de transbordo rodoviário entre Pampilhosa (Mealhada) e Nelas.

Um Intercidades que circulava entre a Guarda e Lisboa ficou retido em Gouveia devido à queda de uma árvore na linha e outro, em sentido contrário, quedou-se pelo Luso devido também à queda de pedras e de uma árvore na linha. Este último está a recuar para a estação de Pampilhosa, onde a CP vai assegurar transbordo rodoviário.

Os comboios regionais nesta linha também sofreram os mesmos problemas, tendo os seus passageiros que fazer parte da viagem em autocarro.

O dia começou mal na Linha da Beira Alta com o primeiro Intercidades procedente da Guarda a chegar a Lisboa com mais de quatro horas de atraso depois de ter estado parado em Mortágua devido a falta de corrente eléctrica na catenária.

Os desarmes da catenária têm sido, aliás, um problema recorrente durante todo o dia, devido sobretudo ao esvoaçar de cascas de eucalipto que embatem nos cabos de alto tensão provocando uma descarga eléctrica. O facto desta cascas e paus terem alguma dimensão e se encontrarem molhados potencia este efeito sobre a catenária, podendo provocar o caos em termos de circulação ferroviária devido à falta de corrente.

Na Linha do Norte também já ocorreram na tarde de hoje alguns desarmes, mas a circulação só ficou momentaneamente parada.

Na manhã desta terça-feira registou-se uma queda de árvore em Valença (linha do Minho) que já foi resolvido. Na linha do Vouga também caiu uma árvore na linha, mas já foi removida.
No resto do país, o grosso dos comboios previstos estão a efectuar-se, embora com alguns atrasos.

 

 
 

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