A tutela dos fundos estruturais do QREN vai manter-se com o ministro Miguel Poiares Maduro, mas ainda não se sabe qual dos governantes ficará encarregue da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, que estava até aqui no Ministério dos Negócios Estrangeiros de Paulo Portas.

A redistribuição dos dossiers será feita nos próximos dias, altura em que será também conhecida a nova orgânica de cada ministério, depois da escolha dos novos secretários de Estado. O ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares estima que as novas caras possam ser conhecidas já amanhã ou, o mais tardar, logo no início da próxima semana. A lista de secretários de Estado de todos os ministérios que sofreram alterações terá que ser levada pelo primeiro-ministro ao Presidente da República, que depois lhes dará posse.

Questionado sobre um aumento de custos que este novo Governo poderá acarretar – além de Passos Coelho, no início eram 11 ministros, mas são agora 13 e um vice-primeiro-ministro, a que se somam algumas secretarias de Estado criadas nas sucessivas remodelações – Luís Marques Guedes garante que isso não irá acontecer.

“A previsão e a orientação do primeiro-ministro é de que o conjunto do elenco governativo, até pelas restrições orçamentais que temos, se possa conter dentro do que era a previsão de gastos com o actual Governo”, disse o ministro da Presidência, acrescentando que o novo executivo “terá que se manter dentro dos plafonds inicialmente definidos pelo Orçamento do Estado para este ano”.

Sobre os briefings diários iniciados e logo suspensos pelo Governo quando o ministro das Finanças se demitiu, a 1 de Julho, Luís Marques Guedes estima que sejam retomados na próxima semana. Estes encontros com a comunicação social eram iniciativa do ministro-adjunto Miguel Poiares Maduro, mas a crise política obrigou à sua suspensão logo a seguir à segunda reunião.

 

Notícia corrigida: Alterada referência ao número de briefings realizados.