Reguengo do Alviela isolada pelo Tejo

Ao final da tarde desta sexta-feira, o rio submergiu a Estrada Nacional 365, em Ponte do Alviela e em muitos outros locais. Outras estradas foram cortadas no distrito de Santarém.

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Há várias estradas cortadas no distrito de Santarém Miguel Manso/Arquivo

A povoação de Reguengo do Alviela ficou isolada ao final da tarde desta sexta-feira, quando o Tejo submergiu a Estrada Nacional (EN) 365, em Ponte do Alviela e em muitos outros locais.

Segundo o Centro Distrital de Operações de Socorro de Santarém, desde 2009 que Reguengo do Alviela, uma povoação habituada a ver-se transformada numa ilha, não se encontrava nesta situação. No mesmo concelho, o Tejo submergiu também a EN 365 entre Vale de Figueira e Pombalinho e entre a Ribeira de Santarém e Alcanhões. A Estrada Municipal 1345 também foi cortada na zona da Quinta da Cruz, entre a Ribeira de Santarém e Vale Figueira.

Na Golegã, o rio submergiu quatro estradas: estão cortadas a EN 365, de novo, entre o Pombalinho e Santarém; a Estrada Municipal (EM) 7, que liga o Pombalinho à EN 365;  a EM 30, entre a Ponte do Cação e a Azinhaga; e a EM 1, entre a Ponte dos Lázaros e a Ponte da Broa.

Em Coruche estão cortadas a EM 1427, na zona da Ponte da Amieira, e a EM H, na Ponte do Rebolo. No concelho de Benavente, o rio deixou intransitável a "Estrada do Campo" (EM 1456).

Em Constância foi o Zézere que invadiu o parque de estacionamento da zona ribeirinha.

Ao princípio da noite, o CDOS de Santarém previa que o Tejo viesse ainda a submergir o Cais de Tancos e a Avenida dos Plátanos em Vila Nova da Barquinha, bem como a EN 365 na zona de Palhais, concelho de Santarém. No Cartaxo, a EN 3-2, entre Ponte de Reguengo e Valada era outra via cuja submersão era considerada provável pelo CDOS de Santarém.
 
 

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