Penáltis empatam Nacional e Rio Ave

Dois golos, ambos de grande penalidade definiram neste domingo o empate (1-1) entre o Nacional e o Rio Ave. Os madeirenses terminaram reduzidos a nove jogadores.

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Bruno Paixão voltou a ser protagonista Foto: Paulo Ricca

Com a igualdade, os vila-condenses isolaram-se na quinta posição, com 30 pontos, enquanto os insulares - que contestaram muito a arbitragem de Bruno Paixão - igualaram provisoriamente o Vitória de Guimarães na oitava posição, com 27.

Na expectativa de conseguir a terceira vitória consecutiva, o treinador do Nacional, Manuel Machado promoveu duas alterações: Revson (lesionado) e Bruno Moreira (opção) deram os seus lugares a Miguel Rodrigues e Keita.

Nos vila-condenses, o lesionado Jefferson foi o único ausente no jogo da Choupana, que se iniciou com as duas equipas encaixadas uma na outra e preocupadas em ganhar a luta no meio-campo.

Mau grado, o Nacional viu-se obrigado a fazer a primeira substituição aos 17’, com Edgar Costa a render o lesionado Diego Barcellos, um dos elementos mais preponderantes do ataque dos insulares.

No entanto, aos 20’, Rodriguez fez falta sobre Keita na área e o árbitro não hesitou em assinalar uma grande penalidade. Na conversão, aos 21’, Claudemir colocou os madeirenses em vantagem.

O Rio Ave não esmoreceu com o golo sofrido e reagiu de seguida, criando dois lances embaraçosos: no primeiro (28’), Ukra, à entrada da área, rematou forte para a defesa de Gottardi; no segundo (31’), Hassan atirou à malha lateral.

Na resposta, aos 32’, Candeias passou por Marcelo e cruzou para a cabeça de Mario Rondon, mas Edimar evitou que a bola entrasse na sua baliza.

Inconformados, os vila-condenses entraram para a segunda parte dispostos a discutir o resultado e aos 48’, Bebé, em lance individual, rematou cruzado mas ao lado.

Com o Rio Ave a crescer no jogo, o Nacional ficou reduzido a dez jogadores, devido à expulsão de Manuel da Costa, por acumulação de cartões amarelos.

Del Valle e Diego Costa foram dois trunfos lançados por Nuno Espírito Santo, aos 63’, na tentativa de anular a vantagem dos insulares.

Aos 72’, o árbitro considerou que Claudemir jogou a bola com a mão, após defesa de Gottardi e assinalou nova grande penalidade, desta feita a favor do Rio Ave. Na conversão do penálti, Hassan enganou Gottardi, fazendo o tento da igualdade.

A expulsão do médio Jota, aos 74’, veio a agravar ainda mais a situação do Nacional que ficou reduzido a nove jogadores.

Com os ânimos exaltados dentro e fora do relvado, o discernimento começou a faltar e a qualidade do jogo ressentiu-se, mas com o Rio Ave a tentar chegar ao segundo golo, enquanto o Nacional desceu as linhas na tentativa de segurar o empate que acabou por prevalecer.
 

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