Protagonistas da crise na Tailândia: Primeira-ministra Yingluck Shinawatra

A primeira mulher na chefia do Governo do país mantém-se firme e recusa demitir-se após protestos.

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A chefe de Governo mantém políticas de apoio aos mais pobres, que eram a imagem de marca do irmão Chaiwat Subprasom/Reuters

A vencedora das eleições legislativas de 2011 é a primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra da Tailândia. Antes tinha uma carreira de empresária .Os críticos dizem que a sua principal qualificação política é ser irmã do antigo primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, afastado num golpe em 2006, acusado por corrupção e que hoje vive no Dubai (há quem diga que aparece em reuniões do Governo por videoconferência).

Políticas como saúde gratuita para todos e subsídios à habitação fizeram do partido dos Shinawatra um sucesso eleitoral – ganharam todas as eleições desde 2001 (nem sempre estiveram no poder, já que outros chefes de governo de outros partidos foram nomeados pelos militares).

Yingluck seguiu um caminho governativo mais cauteloso do que o irmão (acusado de prepotência e de tentar silenciar os críticos). Mas acabou por precipitar a actual crise com a proposta de uma lei de amnistia que permitiria o regresso do irmão ao país.

Ainda assim, há quem aponte políticas controversas já no seu mandato, como a de o Governo comprar arroz aos agricultores a preço abaixo ao de mercado, uma ideia já criticada pelo Fundo Monetário Internacional.
 
 
 

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