Cerca de mil pessoas reuniram-se junto a uma das sedes do Mundial de futebol, em São Paulo, em protesto contra a realização do campeonato da modalidade no Brasil.

Entre várias críticas, os manifestantes contestavam os "gastos excessivos" para a realização do Mundial de futebol e a falta de infra-estruturas no que respeita aos transportes, hospitais e serviços públicos.

A convocatória para a manifestação surgiu através das redes sociais, foi lançada pelos movimentos Território Livre e Fórum Popular de Saúde, com o apoio dos partidos radicais de esquerda, de oposição ao Governo da Presidente Dilma Rousseff.

Cerca de 800 agentes da polícia brasileira foram mobilizados para o local da concentração, onde os manifestantes caminhavam com cartazes e tambores.

Durante a Taça das Confederações, que decorreu no Brasil em Junho de 2013, foram organizados vários protestos pela melhoria dos serviços públicos e contra o desinvestimento em hospitais e escolas. Os "protestos anti-Copa" criticam os Governos de Dilma Rousseff e Lula da Silva por se terem lançado na organização de uma competição de grande envergadura, que implica um grande investimento em estádios e outras infra-estruturas. Desde aí têm sido várias as acções nas ruas.