Vinte e três trabalhadoras de empresa de calçado sofrem intoxicação em São João da Madeira

Todas as funcionárias terão alta ainda hoje.

Vinte e três trabalhadores de uma empresa de corte e costura de calçado de São João da Madeira foram nesta quinta-feira transportados para vários hospitais com sintomas de intoxicação, disse à Lusa fonte dos bombeiros.

Segundo a mesma fonte, as trabalhadoras da empresa Magnanni começaram a sentir-se mal logo depois de iniciarem o turno da manhã, com queixas de cefaleias e vómitos.

As trabalhadoras foram transportadas para os Hospitais de Santa Maria da Feira, Vila Nova de Gaia e Oliveira de Azeméis e segundo as fontes hospitalares contactadas pela Lusa, todas as funcionárias terão alta até ao final da tarde.

Em Gaia deram entrada 14 mulheres, "todas com sintomas respiratórios ligeiros, sem qualquer situação clínica de gravidade", disse à agência Lusa a chefe de equipa do serviço de urgência do Hospital de Gaia, Alexandra Almeida. Segundo a mesma fonte, as pacientes já foram todas observadas e, em princípio, vão ter alta brevemente, algumas das quais ainda durante o período da manhã.

As restantes trabalhadoras apresentavam "reacções alérgicas ligeiras na sequência de intoxicação" e deverão ter alta hospitalar até ao final da tarde.

Em declarações à Lusa, o comandante dos Bombeiros de S. João da Madeira, Normando Oliveira, disse que as causas da possível intoxicação poderão estar relacionadas com uma operação de desinfecção que ocorreu na empresa. "A empresa foi alvo de uma desinfecção ontem [quarta-feira] que poderá ter proporcionado esta situação, mas ainda está a ser feita essa avaliação", disse o mesmo responsável.

No local, estiveram 45 operacionais de seis corporações de bombeiros da região (São João da Madeira, Fajões, Lourosa, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis e Arrifana), apoiados por 17 ambulâncias, duas Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) da Feira e Aveiro e a Ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Arouca.
 


 

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