Porto Lazer deixa de poder decidir mudança de nome do Pavilhão Rosa Mota

Qualquer alteração ao nome do pavilhão terá de ser autorizado pela Câmara do Porto

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Paulo Ricca

O futuro do Pavilhão Rosa Mota/Palácio de Cristal (PRM/PC) regressou à agenda da reunião da Câmara do Porto e deverá ser discutido esta quinta-feira. A proposta para a abertura de um concurso para a concessão da reabilitação e exploração do espaço sofreu pequenas alterações, depois de ter sido retirada do último encontro, a pedido do PSD, para que pudesse ser “consensualizada”. A principal alteração prende-se com a eventual mudança de nome do pavilhão, que passa a estar dependente da câmara.

A redacção anterior da proposta dizia que o concessionário teria “o direito de, para efeitos de exploração comercial” do PRM/PC a “alterar o respectivo naming, devendo, todavia, submeter previamente a proposta a aprovação da Porto Lazer”. A empresa municipal, que gere actualmente o pavilhão, vai assumir a gestão de todo o processo de concessão e, numa primeira versão, era também a ela que cabia aprovar uma eventual alteração de nome do Rosa Mota. A nova redacção diz, contudo, que “qualquer alteração […] que o concessionário pretenda introduzir na marca e designação” do PRM/PC deve “obter o acordo prévio do município do Porto”.

A nova versão da proposta também já define a composição do júri do concurso que deverá escolher o concessionário do PRM/PC, durante o prazo máximo de 20 anos, mediante o pagamento de uma renda mensal de dez mil euros. O júri será presidido por Rui Loza, contando ainda com Fernando Martins e Nuno Lemos. Os suplentes são Filipa Leite Faria e Paula Silva.

O PRM/PC deverá ser reabilitado e transformado num espaço multiusos, com uma forte componente de centro de congressos.

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