Orçamento Participativo de Lisboa aceita propostas a partir de 7 de Abril

Câmara destina 2,5 milhões de euros aos projectos vencedores. Apresentação de propostas decorre até 7 de Junho.

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As propostas podem ser apresentadas online, através do site www.lisboaparticipa.pt, ou nas assembleias participativas Enric Vives-Rubio/Arquivo

Os lisboetas podem apresentar propostas para a sétima edição do orçamento participativo (OP) a partir de 7 de Abril e até 7 de Junho. Tal como no ano passado, a Câmara de Lisboa destina 2,5 milhões de euros às propostas mais votadas pelos munícipes.

As propostas podem ser apresentadas online, através do site www.lisboaparticipa.pt, ou nas assembleias participativas previstas, cuja data e local serão anunciados em breve. À semelhança da edição de 2013/2014, este ano a autarquia dedica um milhão de euros ao conjunto de projectos de valor igual ou inferior a 500 mil euros e 1,5 milhões de euros ao conjunto de projectos de valor igual ou inferior a 150 mil euros.

Depois de receber as propostas, os técnicos da câmara vão analisar as ideias e verificar se são elegíveis, transformando-as em projectos que serão depois sujeitos a votação pelos cidadãos. Desde 2008, ano da primeira edição do OP de Lisboa, o número de participantes e votantes tem aumentado até chegar a um valor recorde em 2013: quase 36 mil votos. Foram apresentadas 208 propostas e o grande vencedor foi o projecto de renovação do Jardim Botânico, orçado em 500 mil euros.

Projectos atrasados desde 2009
Segundo o ponto de situação mais recente feito pela câmara sobre os vários projectos aprovados nas edições anteriores, ainda há projectos por concluir desde 2009. É o caso do canil/gatil municipal em Monsanto, no valor de 375 mil euros, cuja taxa de execução é de 75%. Também a intervenção na Praça João Bosco, no valor de 350 mil euros, aguarda lançamento da empreitada.

A transformação do espaço onde funcionou o Cinema Europa, em Campo de Ourique, num equipamento cultural com biblioteca e auditório polivalente também está atrasada. O projecto tem destinada uma verba de 690 mil euros. O alargamento das faixas “bus”, permitindo a circulação de bicicletas, está “em execução”, com um investimento previsto de 700 mil euros.

Na edição de 2012/2013, última sobre a qual está disponível a informação sobre a execução dos projectos, apenas o Passeio da Amália está concluído. O projecto, que custou 500 mil euros, consiste na inscrição do nome de Amália Rodrigues junto à sua casa-museu, em S. Bento, em pedra de calçada cor-de-rosa.

Por outro lado, a autarquia destaca em comunicado o que já é possível fazer em Lisboa graças ao OP. “Pedalar de bicicleta nos 40 Kms de pistas cicláveis, passear a pé de Monsanto até ao Parque Eduardo VII, contribuir para a revitalização social da Mouraria, incubar uma empresa na Start Up Lisboa, desfrutar do Parque Urbano do Rio Seco ou revisitar o Largo do Coreto de Carnide”, exemplifica.

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