Mau tempo atrasa Hotel do Chocolate

O primeiro hotel em Portugal dedicado ao chocolate é um dos projectos emblemáticos da regeneração urbana em Viana do Castelo que em apenas um ano atraiu mais 11 milhões de euros de investimento privado.

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Adesão dos cidadãos ao projecto é essencial Nelson Garrido

O mau tempo é responsável pelo atraso na abertura, em Viana do Castelo, do primeiro hotel, em Portugal, dedicado ao chocolate. A conclusão das obras de reconversão da antiga fábrica de chocolates da “Avianense”, em unidade hoteleira de quatro estrelas, estava prevista para Abril mas só deverá abrir portas em meados de Maio.

O investimento de promotores locais, que ronda os de 3,4 milhões de euros, é um dos mais emblemáticos do programa de regeneração urbana lançado, em 2011, pela Câmara Municipal. Só no último ano a reabilitação de 141 edifícios do centro histórico atraiu 11,6 milhões de euros de investimento privado. Números divulgados esta quinta-feira pelo presidente da Câmara durante uma visita a obras de regeneração urbana em curso, entre elas, o hotel “Fábrica do Chocolate”. Entre as 141 intervenções lançadas em 2013 constam investimentos “de relevo”, como quatro unidades hoteleiras, uma delas o hotel “Fábrica do Chocolate”, e outra de apoio geriátrico. Estes cinco projectos representam um investimento de oito milhões de euros e deverão criar 53 postos de trabalho.

“Isto significa que nós, com cerca de dois milhões de euros de investimento público através da requalificação de infra-estruturas, de praças e arruamentos, conseguimos induzir mais de onze milhões de euros de investimento privado”, sublinhou o autarca. Entre as intervenções municipais de regeneração urbana a mais recente é a nova rua que vai nascer até ao mês de Maio, num investimento de 300 mil euros, também para facilitar os acessos à unidade hoteleira dedicada ao chocolate.

Desde 2011 que o município tem em vigor um regime de incentivos que inclui reduções de taxas de urbanização e edificação, que chegam aos 50%, e a isenção, por cinco anos, do pagamento de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis). Benefícios fiscais que resultaram num total de 339 intervenções privadas de reabilitação de edifícios.

“Esta é uma aposta estruturante para o centro histórico de Viana do Castelo, que induz investimento e também emprego", sublinhou o autarca.

Já este ano deram entrada no município 38 novos processo de obras a realizar por privados. Resultados que justificam, segundo a autarquia, uma nova candidatura ao próximo quadro comunitário de apoio.

 

 

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