Debate sobre Estado da Cidade promete aquecer Assembleia Municipal da Câmara de Lisboa

A sessão de hoje da Assembleia Municipal de Lisboa sobre o Estado da Cidade promete polémica quanto à actuação do executivo camarário e às recentes notícias sobre os salários do presidente da Câmara e do vereador Pedro Pinto.

Em declarações à Lusa, os líderes das bancadas do PS, PCP e BE afirmaram que iriam criticar a actuação do executivo camarário (PSD/CDS-PP), a quem acusam de excesso de mediatismo e pouca concretização.

Se Miguel Coelho, líder socialista na Assembleia Municipal, considera que "a cidade estagnou", o líder da bancada do PCP, Martinho Batista, vai mais longe e fala em "degradação da cidade" devido a uma política camarária marcada por "medidas avulso".

O líder da bancada do Bloco de Esquerda da Assembleia Municipal, Carlos Marques, critica o "show off" de Pedro Santana Lopes. Uma posição semelhante à de Miguel Coelho e Martinho Batista.

A recuperação e construção de um casino no Parque Mayer, os protocolos celebrados entre a autarquia e os dois maiores clubes desportivos de Lisboa (Sporting Clube de Portugal e Sport Lisboa e Benfica) ou as recentes notícias sobre os ordenados auferidos pelo presidente da câmara e pelo vereador Pedro Pinto são outras das questões a levantar hoje na Assembleia Municipal.

No sábado o semanário "Expresso" revelou que Pedro Santana Lopes estaria em situação ilegal ao receber por inteiro os ordenados de presidente da câmara e de representante da autarquia na administração da Parque Expo.

Situação semelhante à do vereador Pedro Pinto que, segundo o jornal, estaria a receber na totalidade os ordenados de vereador da CML e de administrador do Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL).

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