Benfica deixa para mais tarde ajuste de contas com Bruno de Carvalho

Luís Filipe Vieira quer que o clube volte a ultrapassar a fasquia dos 200 mil sócios.

Foto
Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica Nuno Ferreira Santos

O clima de tensão entre Sporting e Benfica continua elevado quando faltam duas semanas para as duas equipas se defrontarem no derby lisboeta para o campeonato. Sem se referir directamente às acusações de Bruno de Carvalho sobre as alegadas ofertas a árbitros, delegados e observadores no Estádio da Luz, no valor global de 250 mil euros anuais, o presidente “encarnado”, Luís Filipe Vieira, não perdeu este sábado a oportunidade de enviar mais um recado ao líder “leonino”, prometendo “ajustar as contas” com o emblema de Alvalade “no dia e à hora certa”.

"O Benfica é demasiado grande, demasiado grande, por vezes, para situações tão pequenas que se vão passando e vocês vão ignorando tudo, tudo, tudo, porque, no dia certo e à hora certa saberemos ajustar contas", disse Vieira, citado pela agência Lusa, no final da sua intervenção proferida na recepção que teve na Câmara Municipal da Guarda. Mais tarde, na inauguração de uma Casa do Benfica na cidade beirã, voltou ao tema: “A nossa reputação e o bom nome estão bem acima de qualquer insinuação, venha ela de onde vier.”

“Não nos importa o que os outros digam. Eles que falem de nós. O que importa é que nós continuemos apenas concentrados com o que importa. E o que importa, na realidade, é o Sport Lisboa e Benfica", prosseguiu Vieira que, na última sexta-feira, já havia prometido que irá defender o bom-nome do clube “nos locais próprios”, durante uma intervenção na Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins, antes de inaugurar outra Casa do Benfica: “Ignorem o ruído, porque ao contrário do que alguns pensam, não beneficia ninguém.”

Na Guarda, o líder benfiquista salientou também a importância dos sócios para o crescimento do clube. Referindo que actualmente estão registados 160 mil sócios pagantes (após a recontagem realizada no último Verão, que retirou das listas os associados entretanto falecidos e os inactivos de longa duração), Vieira manifestou que o desafio passa agora por voltar a ultrapassar a fasquia dos 200 mil.

Sugerir correcção
Comentar