V. Setúbal e Paços de Ferreira não saíram do nulo

Os sadinos ficaram mais longe da despromoção e os pacenses da Europa.

Foto
As equipas não conseguiram marcar qualquer golo João Silva

Há empates que podem significar perda de pontos e há outros que representam pontos ganhos. Ora, no caso de Vitória de Setúbal e Paços de Ferreira, o empate a zero que ambas as equipas registaram, nesta segunda-feira, no Bonfim, no duelo que colocou um ponto final na 26.ª jornada da I Liga, encaixa-se mais na segunda hipótese do que na primeira.

É verdade que os sadinos voltaram a esbanjar a hipótese de somar o segundo triunfo consecutivo no campeonato, algo que ainda não conseguiram obter na presente edição da prova, mas o ponto conquistado pela formação de Bruno Ribeiro permitiu-lhe afastar-se um pouco mais da zona de despromoção (está agora a cinco de distância do Gil Vicente, a primeira equipa abaixo da linha de descida. Já em relação aos pacenses, isolaram-se no sexto posto, ganhando um ponto na corrida a um lugar que dê acesso directo à Liga Europa — os homens dirigidos por Paulo Fonseca estão com três de atraso do quinto classificado, que é o Vitória de Guimarães.

A história da partida foi influenciada pelo forte vento que se fez sentir no Bonfim. As condições meteorológicas contribuíram para o futebol desinteressante que se praticou e só no segundo tempo surgiu alguma emoção quando, aos 71’, François cabeceou à barra da baliza do Paços.

Aos 90’, os pacenses ainda festejaram um golo, mas o lance foi anulado pelo árbitro, por alegado fora-de-jogo de Vasco Rocha.

Sugerir correcção
Comentar