Sporting SAD com lucros de 22,1 milhões de euros

As receitas de participação da Liga dos Campeões contribuíram para os resultados positivos da sociedade que gere o futebol "leonino" nos primeiros nove meses do exercício de 2014-15

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Bruno de Carvalho viu os lucos da SAD crescerem 21,4 milhões de euros em relação ao período homólogo do ano anterior Nune Ferreira Santos/PÚBLICO (arquivo)

A SAD do Sporting registou um resultado positivo de 22,1 milhões de euros nos primeiros nove meses do exercícios de 2014-15, segundo informou a sociedade gestora do futebol “leonino” esta sexta-feira à CMVM. As receitas provenientes da participação na presente edição da Liga dos Campeões contribuíram com 10,7 milhões de euros para os lucros, que cresceram 21,4 milhões de euros face ao período homólogo do ano anterior.

Também se registaram aumentos de receitas ao nível das vendas de bilhetes para os jogos (mais 3,4 milhões de euros), patrocínios e publicidade (2,5 milhões de euros) merchandising (um milhão de euros) e direitos de transmissão televisiva (um milhão de euros).

No global, os rendimentos operacionais, sem transacções de jogadores, da SAD do clube de Alvalade cresceram em 19 milhões de euros para um total de 44 milhões de euros. Com as transferências de futebolistas, o Sporting aumentou também as receitas em 3,4 milhões de euros face ao ano anterior.

Ainda de acordo com o relatório enviado à CMVM, “o valor do activo aumentou cerca de 81,1 milhões de euros, fruto fundamentalmente da fusão por integração da SPM [Sporting Património e Marketing] na Sporting SAD que ocorreu no corrente exercício e que conduziu principalmente a um aumento dos outros activos intangíveis (+146.914 milhares de euros), relacionado com o direito de superfície do Estádio José Alvalade, compensado com uma redução dos Outros activos não correntes - Entidades relacionadas (-72.589 milhares de euros), relacionada com a eliminação, via fusão, dos saldos entre a Sporting SAD e a SPM.”

Por outro lado, o passivo sofreu um decréscimo de 46.9 milhões de euros, “relacionados fundamentalmente com o plano de reestruturação financeira, que permitiu a redução dos empréstimos obtidos (-52.240 milhares de euros)”.

Os capitais próprios aumentaram em 128 milhões de euros, “fruto do processo de reestruturação financeira que conduziu à emissão de 80 milhões de euros de Valores Mobiliários em Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC), o que conduziu à redução no mesmo montante de passivo bancário”.

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