A goleada que o Brasil sofreu nesta terça-feira, com a Alemanha (7-1), foi histórica para o país que recebe o Mundial 2014. E também para o seleccionador Luiz Felipe Scolari, que deverá fazer no sábado o último jogo pela selecção. O contrato de Felipão acaba após o Mundial e no Brasil já se discute o nome do seu sucessor.

“O vexame contra a Alemanha nesta terça-feira encerra a era de Luiz Felipe Scolari”, lê-se numa notícia da Folha de São Paulo. O treinador ainda vai dirigir a equipa, no próximo sábado, no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugares da competição. Mas, depois, prevê-se uma saída da selecção brasileira.

Segundo a imprensa brasileira, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deverá oficializar a saída do técnico nos próximos dias e o preferido para assumir o posto, já a pensar no Mundial de 2018, na Rússia, é Tite, que esteve ligado, nos últimos quatro anos, ao clube brasileiro Corinthians.

“Isto não é assunto para conversar agora. Tenho que trabalhar no sábado para fazer um bom resultado”, afirmou Scolari, ao ser questionado sobre a sua permanência na selecção. O seleccionador completou 54 jogos a treinar a equipa brasileira – já incluindo este último jogo e a sua primeira (curta) passagem pelo comando técnico da selecção em 2001 e 2002. No total, o treinador obteve 74,6% de vitórias à frente do Brasil.

Segundo o jornal O Globo, antes do início do Campeonato do Mundo, o presidente da CBF, José Maria Marín, afirmou que, por ele, Scolari permaneceria no comando em caso de sucesso ou fracasso da selecção, embora admitisse que o técnico o avisara que poderia sair em qualquer hipótese.

No final do jogo com a Alemanha, Scolari afirmou ser ele o responsável pela derrota histórica.