Nuno Espírito Santo volta ao quadro para mais uma aula

Na conferência de imprensa de antevisão do encontro com o Sporting de Braga, Nuno Espírito Santo volta a recorrer aos desenhos e ao famoso quadro para explicar a ideia de jogo do FC Porto.

O treinador do FC Porto, Nuno Espírito Santo, voltou a puxar do quadro para mais uma aula sobre aquilo que pretende fazer no Dragão durante a conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Sporting de Braga deste sábado.

Depois de no dia 22 de Outubro ter surpreendido tudo e todos com uma explicação acompanhada de desenhos sobre aquilo que era, para si, um jogador “à Porto”, Espírito Santo recorreu à mesma técnica. “Sei que vai ser motivo de brincadeira, crítica, análise e corro o risco de ser interpretado de várias maneiras”, começou por dizer o técnico azul e branco. E pediu: “Não reparem no desenho. Peço que prestem atenção ao conteúdo”.

Mas depois passou para o já famoso quadro, para explicar: “Quando chegámos, o objectivo principal era fazer uma equipa vencedora, campeã, mas sabíamos qual era o momento. Estávamos há três anos sem conseguir títulos (primeiro desenho). Foi-nos pedido que voltássemos a ser campeões e, para isso, era preciso construir uma base (a partir daqui a explicação segue acompanhada com desenhos), uma equipa que neste momento tem uma ideia diferente de jogo, de sistema, do que tinha anteriormente”. E o que quer dizer isto? Nuno explica: “Conseguir estar a maior parte do tempo em campo adversário”. E Porquê?: “Porque os nossos centrais, maioritariamente, jogam aqui [no meio-campo], porque o nosso ‘seis’ maioritariamente joga aqui [no meio-campo], os nossos laterais estão constantemente projectados, temos avançados que jogam muito perto da aérea, temos médios que rompem”. Por tudo isto, o técnico azul e branco diz que “não há um sistema que se possa identificar”, mas sim “uma ideia” que é a de jogar “em 60 metros”.

O técnico e antigo guarda-redes do FC Porto não vive dias fáceis no Dragão depois de cinco empates consecutivos e quatro jogos sem marcar qualquer golo: “Os resultados não identificam o jogo da equipa. Temos cinco empates seguidos e em nenhum deles estivemos em risco de perder, mas estivemos sempre mais perto de ganhar e produzimos para tal. Não conseguimos foi o golo. Temos de melhorar a nossa eficácia e sermos capazes de materializar tudo o que produzimos”, continua Espírito Santo.

Apesar disso, a equipa que vai defrontar este sábado os arsenalistas é a “que tem jogado”.

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