Vantagem nula no derby de Madrid

Atlético e Real empataram nos quartos-de-final da Liga dos Campeões. Mónaco de Leonardo Jardim derrotado no terreno da Juventus.

Oblak foi gigante na baliza do Atlético de Madrid
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Oblak foi gigante na baliza do Atlético de Madrid Gerard Julien/AFP
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Cristiano Ronaldo não encontrou o antídoto para contrariar a defesa do Atlético Pierre-Philippe Marcou/AFP
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Ancelotti continua sem conseguir bater Simeone na presente temporada Paul Hanna/Reuters
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O Mónaco de Leonardo Jardim foi derrotado em Turim pela Juventus Giuseppe Cacace/AFP
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O golo da vitória surgiu numa grande penalidade assinalada neste lance entre Ricardo Carvalho e Morata Giuseppe Cacace/AFP

O primeiro capítulo do derby de Madrid nos quartos-de-final da Liga dos Campeões terminou sem golos: Atlético de Madrid e Real Madrid empataram (0-0) no Vicente Calderón, numa noite em que o guarda-redes ex-Benfica Jan Oblak foi gigante na baliza dos colchoneros. Confirmou-se a tendência desta temporada, com superioridade para o Atlético nos confrontos entre os rivais (quatro vitórias, três empates e nenhuma derrota). Na outra partida da noite “europeia”, o Mónaco perdeu na visita à Juventus, com um penálti cometido pelo internacional português Ricardo Carvalho.

Ao sétimo encontro entre Atlético de Madrid e Real Madrid na presente temporada, os merengues continuam sem conseguir ganhar aos vizinhos da capital espanhola. E continuam também sem conseguir marcar golos no Vicente Calderón. Carlo Ancelotti dissera que dois empates podiam bastar para garantir um lugar nas meias-finais da Champions, mas os seus jogadores quiseram fazer golos. E, se não os conseguiram, isso deveu-se a Oblak, que com uma mão-cheia de grandes intervenções durante a primeira parte segurou o nulo no marcador. No segundo tempo os acontecimentos equilibraram-se e, na recta final, foi a equipa de Diego Simeone a estar perto do golo. Mas ninguém ganhou vantagem na eliminatória que reedita a última final da Champions, disputada em Maio no Estádio da Luz, em Lisboa.

Os primeiros 45 minutos foram um vendaval do Real Madrid, que não se cansou de visar a baliza do Atlético. Mas Oblak respondeu sempre às solicitações, brilhando a espaços para frustrar as ameaças de Carvajal (2’), Gareth Bale (4’, 31’), Cristiano Ronaldo (9’) e James Rodríguez (37’ e 43’). Na outra baliza viveu-se uma noite mais sossegada, com um sobressalto para Casillas, que teve de emendar um erro de Sergio Ramos: o defesa entregou mal uma bola, permitindo o remate de Griezmann (37’).

O ritmo do encontro abrandou no segundo tempo, com o Atlético de Madrid a equilibrar a partida mas a não conseguir criar perigo junto da baliza adversária. Já o Real Madrid foi, por vezes, demasiado cerimonioso na hora de atirar à baliza. E, quando já se jogava mais com o coração, Raúl García esteve muito perto do golo: a menos de um metro da baliza, viu Casillas fazer a defesa.

Mónaco em desvantagem
Na outra partida da noite, o Mónaco ficou em desvantagem frente à Juventus (1-0) na primeira mão dos quartos-de-final. A equipa de Leonardo Jardim entrou melhor na partida e ameaçou logo aos dez minutos, com Buffon a travar o remate de Ferreira-Carrasco. Os italianos foram subindo de rendimento, mas Tévez (27’) rematou para defesa de Subasic e Vidal (45’) falhou inacreditavelmente, quando surgia em excelente posição para inaugurar o marcador.

O início da segunda parte voltou a ser do Mónaco, com Buffon a negar o golo a Bernardo Silva aos 54’. Pelo contrário, a Juventus não desperdiçou a melhor oportunidade que teve: num lance entre Ricardo Carvalho e Morata, o árbitro da partida assinalou grande penalidade e o chileno Vidal não deu hipóteses, com um remate indefensável a resultar no 1-0 (57’).

Martial (63’) e Berbatov (72’) ainda ameaçaram, mas não evitaram a derrota do Mónaco. “Conseguimos criar grandes dificuldades à Juventus. O resultado surge numa situação inexistente”, lamentou no final Leonardo Jardim.

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