Maradona apoia alargamento do Mundial de futebol

Fase final do Campeonato do Mundo com 48 selecções é um cenário que recolhe cada vez mais apoiantes.

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Maradona é um dos apoiantes de um Mundial com 48 selecções. Reuters/ARND WIEGMANN

Diego Maradona, antigo capitão da selecção argentina, apoiou, esta segunda-feira, a proposta de alargar de 32 para 48 o número de selecções na fase final no Mundial de futebol, a partir de 2026.

O "astro" argentino encontra-se em Zurique a participar na cerimónia "The Best" - em que Cristiano Ronaldo e Fernado Santos estão nomeados como possíveis vencedores nas categorias de melhor jogador e treinador, respectivamente -, e fez parte do encontro amigável que juntou outras lendas e dirigentes da entidade que rege o futebol mundial.

Maradona explicou à imprensa o seu apoio ao alargamento do número de selecções. "Parece-me óptimo, porque irão dar-se mais oportunidades e esperança a equipas e países que nunca participaram numa competição tão linda", explicou o antigo avançado.

Carles Puyol, ex-jogador do Barcelona e antigo capitão da selecção espanhola, também expressou o seu apoio à medida. O antigo defesa-central da selecção campeã do mundo em 2010, na África do Sul, não considera que a qualidade do Mundial vá diminuir com este alargamento. "Quantas mais equipas melhor, assim mais gente vem para os campos de futebol", acrescentou Puyol.

O antigo capitão da selecção espanhola também esteve presente na partida amigável e, como Maradona, definiu a ideia do alargamento como "fantástica". Puyol assinalou que "um Mundial é a festa do futebol e quantas mais seleções possam participar melhor, quanto mais adeptos possam desfrutar melhor".

Na terça-feira, os responsáveis da FIFA irão analisar as quatro propostas que receberam sobre o formato do Mundial de 2026, que passam por continuar com o modelo actual de 32 selecções ou por alargar para 40 ou 48 equipas.

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