O FC Porto venceu o Sp. Braga (3-1) e manteve as hipóteses matemáticas de ainda alcançar o Sporting na classificação, mas Luís Castro admitiu este domingo que a missão é “praticamente impossível”.

“Temos de olhar para o jogo seguinte, não para a classificação. A distância pontual para o Sporting é larga e não vamos falar sobre isso. Vamos jogo a jogo, determinados, e será assim até ao fim do campeonato”, referiu no final do jogo de Braga.

Em relação ao jogo deste domingo, o técnico dos “dragões”, lamentou que a sua equipa não tivesse construído um resultado mais volumoso pelo que produziu na primeira metade do encontro: “Dominámos na primeira parte e podíamos ter conseguido um resultado mais avolumado. A segunda foi mais dividida e podia ter havido mais golos, tanto nossos como do SC Braga. O que conta são os golos que se marcam e os que não se sofrem e a vitória assenta-nos bem.”

Do lado dos arsenalistas, Jorge Paixão elogiou a segunda parte da sua equipa, que acabou por falhar o segundo golo quando o resultado estava empatado a uma bola.

“O FC Porto foi melhor na primeira parte, ao intervalo rectificámos e a segunda parte foi boa, forte, com intensidade. Conseguimos o empate e tivemos oportunidades claras para fazer o 2-1 e o jogo teria ficado decidido mas quem não mata, morre. Foi penalizador pelo que fizemos na segunda parte”, analisou.

Mas o treinador dos minhotos já só pensa nas meias-finais da Taça de Portugal: “Matematicamente o campeonato é agressivo e é mais difícil. Quarta-feira [frente ao Rio Ave, na segunda mão das meias-finai da Taça de Portugal] é o jogo da nossa vida. Vamos deixar tudo em campo, é o jogo que nos leva à Europa e vamos encarar o jogo com uma confiança e vontade enorme porque dá-nos acesso directo à Europa e pode-nos levar à Supertaça.”