Lee Westwood regressa às vitórias quatro anos depois

O golfista inglês já não vencia uma prova desde 2012, somando na Malásia o 40.º triunfo da sua carreira.

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Lee Westwood esteve imperial na Malásia Manan Vatsyayana/AFP

Lee Westwood alcançou neste domingo, com 40 anos, a sua 40.ª vitória como profissional e a primeira desde 2012, por ocasião do Open da Malásia, torneio que já havia vencido em 1997. O inglês iniciara a última volta a comandar com a vantagem mínima sobre o compatriota Andy Sullivan e, graças a um resultado final de 68, para um total de 270, 18 abaixo do par 72, acabou por ganhar destacado, com sete de vantagem sobre o austríaco Bernd Wiesberger, o sul-africano Louis Oostuizen e o belga Nicolas Colsaerts. O português Ricardo Santos finalizou com 74 caindo de 5.º para o sexteto dos 18.ºs.

Antigo n.º 1 mundial durante 22 semanas, entre o final de 2010 e meados de 2011, Westwood, actual 36.º no ranking, começou há poucas semanas a trabalhar com um novo treinador, Mike Walker, e voltou a ter como caddie Billy Foster. “Como se pode ver, as mudanças começaram a dar resultado”, disse o britânico, lembrando que jogou bem no Masters e também em Houston. “Aqui na Malásia estive obviamente muito bem, num campo de golfe que se adapta perfeitamente ao meu jogo”, acrescentou.

Ricardo Santos esteve sempre dentro do top 10 durante as três primeiras voltas: 3.º na jornada inaugural (67 pancadas), 8.º na segunda volta (71) e 5.º na terceira (70). Mas neste domingo apresentou um cartão com 74 que o impediu de registar o segundo top 10 consecutivo no European Tour, ele que havia sido 10.º, há duas semanas, no NH Collection Open, no sul de Espanha. Pelo 18.º posto final, com um total de 282 (-6), o algarvio, de 31 anos, recebeu um prémio de 23.649 euros e subiu de 96.º para 89.º na Race to Dubai, a ordem de mérito do circuito, somando 97.291 euros em prémios em 10 eventos realizados na época 2013-2014.

“Foi uma semana positiva, mas saio insatisfeito, pois deveria ter sido muito melhor. Mas é assim mesmo: quando não tem de ser não é… Há que aceitar e pensar no próximo torneio”, disse o melhor português da actualidade, na 240.ª posição do ranking mundial. A prova que se segue é já a partir de quinta-feira, o Volvo China Open, em Schenzen.

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