O treinador do Sporting afirmou esta quinta-feira que, "em clima de guerra, é muito difícil construir coisas boas", alertando para os "efeitos colaterais" que uma tomada de posição em assembleia geral pode ter.

"Pessoalmente, não me toca nada e não afecta nada o meu comportamento e forma de ser, mas, em clima de guerra, é muito difícil construir coisas boas. [Após] o apelo que fiz à claque para apoiar em massa, digo agora o mesmo, pois não vejo nenhum motivo para abandonar a equipa", disse Jesualdo Ferreira em conferência de imprensa.

Sobre os possíveis efeitos que uma assembleia geral no clube pode causar, Jesualdo Ferreira pediu a todos para pensarem bem no que podem provocar, referindo-se à intenção de um grupo de sócios em destituir a direcção liderada por Godinho Lopes.

"Entendo que é o momento de se pensar nos efeitos colaterais que uma má posição de toda a gente pode causar à equipa e ao Sporting", defendeu.

Sobre o regresso da claque Juventude Leonina ao apoio à equipa, o técnico mostrou-se satisfeito.

"Fico feliz, porque sentimos que é o momento de a família do Sporting se juntar e de, durante 90 minutos, esquecer os problemas e apoiar a equipa. É assim que eu entendo a paixão pelo clube", concluiu.

Um grupo de sócios requereu a realização de uma assembleia geral para discutir o afastamento da actual direcção, numa época em que o Sporting tem apresentado os piores resultados da sua história.