Ex-guarda-redes do Flamengo condenado a 22 anos de prisão

Depois de ter sido campeão com o Flamengo, em 2009, o guardião de 28 anos termina de vez a carreira, precocemente.

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Bruno durante a audição da sentença Renata Caldeira/Reuters

Bruno Fernandes, ex-guarda-redes do Flamengo, foi condenado na madrugada desta sexta-feira a 22 anos e três meses de prisão pelos crimes de triplo homicídio qualificado, ocultação de cadáver e sequestro da então namorada e modelo Eliza Samudio.

O jogador, de 28 anos, que foi campeão brasileiro pelo Flamengo em 2009, encontrava-se preso há já dois anos e meio.

"A culpabilidade dos crimes é intensa e altamente reprovável. Hoje, a sociedade de Contagem reconheceu o envolvimento do réu nesta trama diabólica. [O réu] agiu de forma dissimulada da sua real intenção. Bruno acreditou, ao desaparecer com o corpo, que a impunidade seria certa. O réu é uma pessoa fria e violenta e tem incutido na sua personalidade uma total incompreensão dos valores. A execução do homicídio foi meticulosamente calculada", declarou a juíza Marixa Fabiane Rodrigues, de Minas Gerais.

Já a alegada cúmplice e ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues, foi absolvida do crime de sequestro.

O ex-guarda-redes do Flamengo confirmou que os problemas com a namorada começaram por causa da pensão alimentar para o filho, que tiveram quando estavam juntos.

Segundo Bruno, Eliza Samudio fazia-lhe muitas exigências, pedia dinheiro e o acordo entre eles não se chegou a realizar porque não existiu um exame de ADN para provar a paternidade. O assassínio aconteceu para resolver a falta de acordo entre Bruno e Eliza.

Bruno tinha esperanças de ser absolvido e sonhava com a presença no Mundial de 2014 com a camisola do Brasil.

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