Golo de Uchebo atirou Sp. Braga ao tapete no Bessa

O Boavista voltou a impor a sua lei em casa (1-0), à custa de uma grande eficácia e de um adversário que decidiu mal no último terço.

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É sobretudo em casa que o Boavista faz carreira neste campeonato e neste domingo a vítima foi o Sporting de Braga DR

Se dúvidas houvesse, aí está mais uma prova. É sobretudo em casa que o Boavista faz carreira neste campeonato e neste domingo a vítima foi o Sporting de Braga, que chegou ao Bessa disposto a tirar partido do empate do V. Guimarães. Acontece que os “axadrezados” nunca tremeram e chegaram mesmo ao triunfo nos últimos minutos (1-0), o sexto na presente edição da Liga.

Os minhotos já sabiam o que esperar, até porque este Boavista tem sido uma equipa com poucos segredos. A jogarem num bloco médio/baixo, os anfitriões defendiam de forma compacta e, muito raramente, se expunham em ataques rápidos, especialmente através das arrancadas de Zé Manuel.

Do lado oposto, o Sp. Braga mostrou sempre enormes dificuldades no último terço do terreno, também porque a linha média boavisteira nunca se desarticulou e soube sempre auxiliar a defesa quando necessário. Foi o que aconteceu aos 42’, quando Ruben Micael dispôs da melhor ocasião dos visitantes no primeiro tempo, acabando desarmado por Marek Cech, de carrinho, quando já armava o remate.

Ao intervalo, eram poucas as ocasiões de golo mas o jogo e os números estavam repartidos. E o reatamento não fugiu ao guião do primeiro tempo. Aos 60’, Micael esteve novamente perto do golo, mas o remate à figura de Mika não fez jus à boa jogada individual que Salvador Agra tinha feito no início do lance.

Os dois treinadores mexeram a duplicar, mas as alterações significaram apenas uma dose renovada de energia, que foi o que faltou ao cabeceamento de Danilo (73’) para chegar ao golo.

Não marcou o Sp. Braga, adiantou-se o Boavista, aos 82’: Tengarrinha conduziu a bola até à entrada da área, rematou para defesa incompleta de Matheus e Uchebo, na recarga, ainda fez a bola tocar nos dois postes antes de se encaminhar para dentro da baliza. Estava feito o mais difícil. Os “axadrezados” já não iam deixar fugir uma vitória arrancada a ferros num jogo de armas desiguais.

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